Natural do Acre, mas vivendo em Vera Cruz, no Vale do Rio Pardo, Francilício dos Santos Nogueira, de 47 anos, foi alvo de um equívoco nos primeiros dias de 2024. Em 4 de janeiro, ele havia sido preso pelo 3º pelotão da 2ª companhia do 23º Batalhão de Polícia Militar na casa de sua companheira, na Rua Thomaz Gonzaga, no Centro, sob a acusação do crime de estupro.
Segundo apurado pela reportagem do Portal Gaz à época, havia um mandado de prisão em aberto desde 2010 pelo crime de estupro de vulnerável. A ordem judicial havia sido assinada pela juíza Maria Ilna Lima de Castro, da 12ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza.
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No entanto, a captura de Francilício acabou sendo um engano. Após a prisão, a Comarca de Fortaleza emitiu um alvará de soltura para o acreano. Foi descoberto que, na verdade, o verdadeiro acusado se chamava Francilucio. Pela semelhança entre os nomes, a polícia acabou sendo induzida ao erro e prendeu o morador de Vera Cruz.
Vivendo na cidade gaúcha desde 2005, Francilício já havia construído uma família em Vera Cruz. Quando preso, ele foi algemado e levado ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, onde ficou por cinco dias. O acreano relata que viveu situações constrangedoras durante o tempo na cadeia, como a necessidade de cortar o cabelo. Ele também diz que, até chegar à penitenciária, não soube de nada. Agora, o acreano faz tratamento psicológico para conseguir se reestabelecer após o incidente.
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