Investimento em educação ambiental, fomento à participação da comunidade em ações sustentáveis e busca por recursos para projetos socioambientais. Essas iniciativas devem nortear um plano estratégico do Conselho Municipal do Meio Ambiente. As medidas foram discutidas na noite dessa quinta-feira, 2, sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc).
O objetivo da reunião foi verificar quais iniciativas ambientais são praticadas por profissionais da construção civil e pela Prefeitura. O segundo momento consistiu em coletar sugestões para serem enviadas ao Conselho.
LEIA TAMBÉM: Treino de caminhada e corrida da Semana de Meio Ambiente é antecipado
Publicidade
De acordo com o engenheiro ambiental Sebastião Bohrer, o comitê deveria ter um plano com iniciativas mais operantes. “O Conselho hoje tem caráter quase consultivo. Temos que torná-lo mais atuante.” Bohrer é um dos conselheiros e também atua como responsável técnico da Fundação para Proteção Ambiental de Santa Cruz do Sul (Fupasc).
Muitos empresários demonstram o desejo de investir em ações socioambientais, diz Sebastião Bohrer. Os empreendedores esbarram na regulação exigida por órgãos fiscalizadores de tributos sobre doações. A ideia da Fupasc é criar um fundo próprio para captar recursos do setor privado e aplicar em iniciativas que promovam a preservação do meio ambiente. A meta é que a organização abra o fundo de investimento a partir do próximo ano.
LEIA TAMBÉM: Workshop vai preparar profissionais para uso do Aprova Digital
Publicidade
Ainda no âmbito de captação de recursos, a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz contratou um profissional específico para buscar editais e elaborar projetos que possam gerar verba para a pasta.
Conforme o secretário Jaques Eisenberger, o orçamento da secretaria é expressivo; no entanto, está comprometido. A pasta tem à disposição R$ 37 milhões, mas R$ 12 milhões são usados para o tratamento de lixo. Há ainda o pagamento da folha salarial dos servidores e uma contribuição à Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
“Desde 2018, não há quase nenhum edital em que possamos concorrer. Venâncio Aires foi contemplada recentemente com o projeto Lixão Zero. Nós temos que buscar recursos para desenvolver essas ações”, afirma. Para ele, a falta de verba é o principal empecilho para promover educação ambiental e outras medidas na área. “A gente sempre esbarra em recursos. As demandas são infinitas e a verba é finita.”
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Vale do Sol realizará a 2ª Caminhada na Natureza neste sábado
Aposta na conscientização e na educação ambiental
A administração municipal considera preponderante o investimento em iniciativas educativas. Os contêineres para o armazenamento de lixo são utilizados de forma incorreta pela maior parte da população. A falta da separação dos resíduos impede uma reciclagem mais eficiente. Apesar dos empecilhos, a projeção é de que toda a área urbana de Santa Cruz do Sul tenha coleta seletiva de lixo até o fim do ano.
Outra preocupação do secretário Jaques Eisenberger, ainda no tema dos resíduos sólidos, diz respeito aos recicladores. Segundo ele, a parceria firmada entre a Prefeitura e a Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) deveria ser ampliada. Eisenberger diz que a Coomcat tem cerca de 50 famílias cooperadas. No entanto, no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) constam 232 catadores.
Publicidade
LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade