Durante os quatro dias de Expoagro Afubra, visitantes poderão conferir uma extensa programação no Espaço de Inovação do Agro, localizado à esquerda do pórtico de entrada do parque. Na tarde dessa terça-feira, 21, para dar início à programação foram realizadas diferentes rodas de conversa. Entre elas, a Ações do agro nos ecossistemas regionais de inovação do Inova RS.

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O momento contou com a participação do diretor de Ambientes de Inovação da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) do Rio Grande do Sul, Everaldo Daronco; da coordenadora do Inova RS na região dos Vales do Rio Pardo e Taquari, e vice-reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Andreia Valim; e de quatro dos oito gestores de Inovação e Tecnologia, Barbara Fritzen (Região Produção e Norte), Vinícius Bairros (Região Noroeste e Missões), Claudir Padia (Região Central) e Thomas Schmidt (Região dos Vales).

No decorrer do encontro, os palestrantes falaram sobre as atividades realizadas, além de desafios e perspectivas para os próximos anos. De acordo com Andreia, pensar na forma como a inovação pode contribuir com o desenvolvimento das regiões por meio da agricultura familiar é um dos pontos chave para projetos na área.

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“É essa a cadeia que sustenta a alimentação das pessoas. Por isso, é essencial o desenvolvimento de processos e produtos voltados ao setor. Há uma carência de soluções tecnológicas. Há um conjunto de dores que precisamos ficar atentos”, pontuou Andreia.

Em seguida, Daronco abordou mais detalhes do Inova RS e os planos de continuidade do programa, desenvolvido desde 2019. “Nosso desafio é fazer melhor e não continuar fazendo o mesmo. Estamos em processo de evolução, com foco na geração de soluções para questões práticas, criando estratégias”.

De acordo com ele, por meio do trabalho objetiva-se buscar projetos que realmente possam ter impacto nas regiões. Por isso a necessidade de se reinventar. “Muito se faz e está se fazendo dentro de cada uma das áreas. E esperamos que elas possam se diferenciar uma da outra, mas que não concorram. É necessário incluir, conectar, transformar. Potencializar o que tem de melhor”.

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Percepções dos gestores regionais

Durante sua fala, Thomas Schmidt citou a importância da elaboração de projetos piloto, além de citar algumas ações realizadas em sua região de atuação. “A expectativa é grande para a atuação no Vale do Rio Pardo. E hoje entre nossos maiores desafios estão a comunicação e a sustentabilidade.

Para Barbara Fritzen, que integra a maior região do Inova RS, com a participação de 131 municípios, é perceptível a vocação latente das pequenas propriedades junto à área de inovação. “Como fazer com que os municípios e pequenos produtores façam parte disso e a necessidade de buscar o pertencimento de todos estão entre os nossos desafios. Não queremos buscar competitividade, mas colaboratividade.

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Vinícius Bairros, da Região Noroeste e Missões, também acredita que fazer a inovação chegar ao campo é um dos principais desafios do grupo. “É preciso integrar, fazer as hélices funcionarem, as pessoas se conectarem. Devemos sensibilizar os atores. Eles podem e devem se apropriar do que o Inova RS está proporcionando. O crescimento acelera quando todos estão trabalhando juntos”.

Da Região Central, Claudir Padia também acredita que é fundamental reter pessoal para que permaneçam atuando e agregando valor. “Como conectar uma startup com um grupo de produtores, com a academia, com o poder público. Por meio dessa conexão o resultado é mais interessante. A inovação precisa ser trabalhada passo a passo para fazer melhor do que já estamos fazendo”.

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