A abertura imediata de concessões para empresas interessadas em gerir a RSC-287 foi a proposta defendida pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul junto ao governo do estado. O questionamento foi feito ao próprio secretário estadual dos Transportes, Pedro Westphalen, pelo vice presidente da ACI, Lucas Rubinger, em encontro realizado na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), em meados de novembro.
Rubinger, que também é vice-presidente regional da Federasul, disse que a reivindicação não é recente, lembrando que no período de campanha o então candidato a vice-presidente do atual governo, José Paulo Cairolli, esteve em Santa Cruz e recebeu esta proposta da entidade. “Inclusive visitamos o senhor, quando assumiu esta Secretaria, e lembro bem de sua expressão de decepção com as imagens da rodovia presentes no dossiê sobre a 287 que lhe apresentamos”, ressaltou.
Usuário constante da rodovia, o vice-presidente da ACI classificou as condições atuais da estrada como menos ruins, em comparação com o total abandono verificado no governo anterior. Contudo, ressaltou que “tapa buracos” está longe de ser considerado um processo de manutenção eficaz. “Mesmo sabendo que a 287 já está recendo recursos para as obras do trevo Fritz e Frida, é decepcionante verificar o estado atual de uma rodovia que é tão importante para nossa região”, desabafou ao secretário. Rubinger inclusive colocou a entidade à disposição para capitanear um amplo fórum de discussão junto aos setores representativos da região para saber a opinião deles sobre a proposta.
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O secretário reconheceu que os serviços oferecidos pela EGR estão longe de atender as necessidades dos usuários e afirmou que a empresa está buscando melhorar a gestão, mas que faltam recursos. “Hoje, a EGR não tem uma política tarifária”, argumentou. Frisou ainda que o momento atual da economia não é favorável, pois o mercado está retraído o que diminui muito o interesse das empresas em assumir concessões.
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