“Chega de impostos! Não à CPMF. Não ao novo ICMS”. A mensagem foi estampada em um outdoor no prédio da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, na tarde de terça-feira,16. A iniciativa demonstra a formacom a qual a entidade está se posicionando sobre o tema. “Somos totalmente contrários a qualquer aumento ou criação de novos impostos”, dispara o vice-presidente da ACI, Lucas Rubinger.
A peça, que além da ACI é assinada pela Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) do município, Sindicato do Comércio Varejista do vale do Rio Pardo (Sindilojas VRP) e Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), integra uma grande campanha que está se espalhando pelo Estado e País, de repúdio à volta da extinta Contribuição Sobre Movimentação Financeira (CPMF), defendida pelo governo federal como “solução” para sanar o caos nas contas públicas. “É inadmissível que em um país que já ocupa o vergonhoso ranking de ser um dos maiores tributadores do mundo seja proposta a criação de mais um imposto, ainda mais a CMPF que terá um efeito cascata nas demais tributações”, declara Rubinger.
Pesquisas revelam que o brasileiro trabalha cerca de cinco meses no ano somente para pagar impostos. Para o dirigente, o problema não é a falta de recursos, mas a incompetência como estão sendo geridos . “Como cidadãos, pagamos muito para não termos saúde, segurança, educação, infraestrutura e tão pouco um ambiente que nos proporcione competitividade para gerirmos nossas empresas”, afirma.
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A ACI também apoiou a Carta da Indignação, documento produzido e assinado por todas as ACIs do Estado no primeiro encontro de interiorização da Federasul, realizado na Associação Comercial de Osório, no final de janeiro deste ano. O texto, de pouco mais de uma lauda, faz duras críticas à política econômica do País e também é contrário à criação da CPMF. O presidente da ACI, Ario Sabbi , e o vice, Lucas Rubinger, participaram do encontro.
Reage RS continua – Indignação sim, mas não pessimismo. A mensagem defendida pela campanha Reage RS, para que os empresários e consumidores gaúchos digam não ao medo e continuem produzindo e consumindo, movimentando assim a economia do Estado, permanece. Segundo Rubinger, que também é vice-presidente Regional da Federasul, uma das entidades idealizadoras da campanha, o momento é de mobilização de todas as forças da sociedade para construirmos um País melhor.
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