Após a mobilização de moradores, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul deve modificar uma entrada da RSC-287 para o Bairro Renascença. O objetivo da medida é melhorar o acesso às linhas de ônibus urbano para usuários daquela região.
A situação começou a motivar reclamações em abril deste ano, quando a concessionária Rota de Santa Maria, responsável pela rodovia, fez mudanças no local. As intervenções tiveram como objetivo, segundo a empresa, ampliar a segurança dos usuários e já visavam ao plano de duplicação da rodovia que deve ser executado nos próximos semestres. Por esse motivo, foi instalado um guard-rail no local, o que passou a impedir a passagem dos coletivos.
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A Rota de Santa Maria, responsável pela manutenção da RSC-287, informou que a reabertura do acesso para a Rua Oscar Hugo Martin dependeria de a Prefeitura de Santa Cruz do Sul apresentar o projeto da obra. Segundo nota enviada à Gazeta do Sul, “esta possibilidade passa pela Prefeitura apresentar projeto, fazendo com que o local passe a ter condições de segurança para entrada e saída de veículos”.
A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por sua vez, manifestou-se nessa quarta-feira, 31, sobre o assunto. Também por meio da assessoria de imprensa, foi divulgado que, no início de agosto, a administração municipal receberá uma sinalização positiva da concessionária Rota de Santa Maria para a reabertura do acesso. Desde então, trabalha no projeto da obra, mas ainda não há previsão de início.
Moradora do Bairro Germânia, Claudete de Oliveira, de 49 anos, foi uma das usuárias que não gostaram do bloqueio à época. Ela costumava embarcar em uma parada bem perto de sua casa, a cerca de 450 metros do trevo para a Unisc.
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Segundo Claudete, com o fechamento do caminho, os coletivos pararam de fazer a rota, pois teriam de seguir pela rodovia até o trevo de entrada da Avenida Melvin Jones para realizar o retorno. Isso aumentaria o trajeto em mais de três quilômetros, somando ida e volta. Por essa razão, os moradores do Germânia passaram a ter de atravessar a rodovia e ir até a Avenida Independência para pegar o ônibus, o que causa uma série de dificuldades.
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O maior problema é para quem precisa do coletivo pela manhã. Com o dia ainda escuro, Claudete alega que a sensação de perigo aumenta em virtude do trânsito na rodovia e pela falta de segurança no trajeto. Com muitas áreas de mato nas redondezas, explica, o lugar se torna arriscado, sobretudo para mulheres e jovens que precisam utilizar o transporte coletivo.
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Claudete lembra que ajudou a organizar um abaixo-assinado com 44 assinaturas, que foi encaminhado ao Ministério Público para pedir uma solução do caso. Agora a expectativa é pela liberação do trecho.
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