A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul nas últimas semanas destruiu imóveis, plantações e estradas, e interrompeu atividades e sonhos de milhares de famílias gaúchas. Todas elas, nos últimos dias, passaram a encontrar na palavra recomeço a motivação para seguir em frente.
Pensando em fortalecer o meio rural para a retomada da produção de alimentos aos consumidores urbanos, uma ação conjunta tem o propósito de incentivar o setor de alimentos hortigranjeiros, que foi afetado fortemente pela catástrofe climática. A iniciativa reúne Sicredi Vale do Rio Pardo, Sebrae, Afubra, Emater/RS-Ascar, seis cooperativas de agricultores familiares da região, Associação dos Feirantes de Santa Cruz do Sul (Assaf), Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Conselho Agropecuário.
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As primeiras definições foram tomadas durante uma reunião na sede administrativa da Sicredi Vale do Rio Pardo, em Santa Cruz do Sul. De acordo com o presidente da cooperativa, Heitor Álvaro Petry, esse encontro serviu para ouvir e entender as principais demandas dos agricultores atingidos. Em um segundo momento, as entidades representativas deverão se reunir com os produtores para estruturar um projeto a partir dessas tratativas.
“Foi a primeira reunião regional de alinhamento das entidades e das cooperativas de agricultura familiar. Ouvimos todas e cada uma trouxe a sua realidade. Agora é seguir em frente e tocar esse projeto como alternativa de um caminho de construção coletiva para ajudar os produtores. Isso representará um benefício à comunidade da região para que se tenha oferta de produtos locais”, destacou Petry.
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Agora, a Sicredi aguarda o retorno dos levantamentos a serem feitos pelas entidades para definir de que forma será concretizado o apoio aos atingidos. Entre as possibilidades está a posição da Sicredi de doar mudas e sementes para os agricultores recomeçarem. “Toda a sociedade será beneficiada com um programa dessa natureza”, completou o presidente. Segundo Petry, os recursos virão de parte dos R$ 2 milhões em auxílios que a cooperativa de crédito, por meio de entidades e organizações parceiras, vai utilizar sob forma de doação de bens para ajudar as pessoas a retomarem suas atividades.
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