Integrantes da diretoria e da administração e funcionários do Hospital Candelária deram abraço simbólico na sede da instituição e cantaram o “Parabéns” para marcar a passagem dos 65 anos de fundação da casa de saúde, completados na última segunda-feira, 16. Segundo o administrador da unidade hospitalar, Aristides Feistler, sempre era organizada programação especial para marcar a data. Entretanto, nos últimos anos, em virtude da pandemia, nenhum evento festivo foi organizado. “Mas para não deixar passar essa data tão importante, neste ano e em 2020 fizemos esse ato simbólico para reconhecer a entidade, que é tão importante para a saúde de nossa população”, disse Feistler.
Segundo ele, muitas transformações ocorreram na instituição nesses 65 anos, alavancadas por aporte de recursos externos e de enfrentamento à pandemia de Covid-19. “Fizemos um projeto junto ao Lions Internacional e fomos contemplados com US$ 110 mil, o que nos possibilitou a aquisição de gerador, camas elétricas, macas, cama de parto, respiradores e uma série de inovações”, salientou. Devido ao baixo orçamento, há necessidade de buscar tais recursos em outras fontes por meio de projetos, como no Sicredi, que também já apoiou a instituição. “Nosso objetivo é qualificar cada vez mais a estrutura e também os serviços oferecidos para a comunidade, assistindo os pacientes de forma cada vez mais qualificada.”
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Quanto ao futuro da instituição, Aristides Feistler lembrou que desde 2014 o Hospital Candelária possui um Plano Diretor, já apresentado para três ministros, mas que até agora não foi contemplado com recursos externos. Conforme ele, há o apoio unânime dos prefeitos do Vale do Rio Pardo. “Já protocolei diretamente em Brasília com dois ministros. Temos que perseverar, uma hora vai sair, seja com o governo do Estado, seja com o governo federal.”
Além disso, o administrador destacou a realização de parceria para, ainda neste ano, implantar tomógrafo e sistema de ultrassom, além de buscar habilitação de outros serviços com o objetivo de aumentar a produção e elevar a receita. “Precisamos dispor de serviços que não existem na região e, para isso, queremos implantar um ambulatório especializado em ginecologia”, antecipou Feistler.
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O administrador falou também sobre fatos ocorridos nos últimos dias. Funcionários do hospital relataram situações desagradáveis enfrentadas quando foram ofendidos por pessoas que estavam em atendimento no hospital. Estas acabaram invadindo locais de acesso restrito, produzindo vídeos e publicações nas redes sociais. “Ficamos muito tristes com esses fatos porque todos merecem respeito”, afirmou Aristides Feistler.
A direção avalia uma medida alternativa para inibir o acesso de pessoas não autorizadas. “Em hipótese alguma quero colocar um guarda, porteiro ou serviço de vigilância privada com revólver na cintura. Para mim, isso extrapola o respeito de um serviço prestado pelo hospital, que é da comunidade. Mas parece que quanto mais é oferecido, mais somos cobrados”, comentou.
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