O Parque da Expoagro Afubra sediará a Abertura Oficial da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul, no dia 8 de novembro. Numa lavoura especialmente plantada, a solenidade terá início às 14 horas para autoridades, lideranças, produtores e imprensa convidadas. A Abertura da Colheita do Tabaco integra o calendário de eventos do Estado e é organizada pelas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e SindiTabaco.
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O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, enfatiza que esta é uma solenidade importante para o fumicultor, pois demonstra que o governo do Estado reconhece a importância desse setor. Ele ainda ressalta o orgulho da Afubra em sediar a abertura no seu parque. “É em nosso parque que realizamos a Expoagro e levamos ao produtor as alternativas de diversificação, bem como informações sobre novas tecnologias que ele pode usar para melhorar a sua propriedade”, salientou Drescher.
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O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, afirma que é uma ocasião significativa para a cadeia produtiva do tabaco. Segundo ele, fica evidenciada a relevância econômica e social da cultura para milhares de produtores e centenas de municípios. “É um momento para celebrarmos a renda e a qualidade de vida que o tabaco proporciona aos produtores e para fortalecer ainda mais a integração existente”, ressalta Thesing.
Para saber
A produção sul-brasileira de tabaco da safra 2023/2024 foi de 508.041 toneladas, com 461.866 toneladas na variedade Virgínia, 37.915 no Burley e 8.260 toneladas no Galpão Comum. O Rio Grande do Sul foi responsável por 42,4% da produção do Sul do Brasil, alcançando 256.947 toneladas.
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O Rio Grande do Sul teve uma quebra de 14,4%, fechando a produção em 219.992 toneladas (198.272 de Virgínia, 20.987 de Burley e 733 toneladas de Comum). O Estado participou com 43,3% na produção sul-brasileira, com uma área de 125.996 hectares (7,1% a mais), produzidas por 68.582 famílias (+5,9%). Com os problemas climáticos, a produtividade ficou, no geral, 20,1% menor que na safra passada: 1.786 kg/ha no Virgínia (-19,3%), 1.464 kg/ha no Burley (-25,5%) e 1.174 kg/ha no Comum (-23,8%). Já o preço por quilo teve um acréscimo: R$ 24,31 para o Virgínia (34,7%), R$ 20,43 no Burley (14,7%) e R$ 19,51 para o Comum (14,2%).
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