Após seis anos, o técnico Abel Braga está de volta ao Internacional para sua sétima passagem pelo clube colorado. E de uma forma diferente. Pela primeira vez, o treinador foi chamado para herdar um trabalho que coloca o time na liderança do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva, nesta terça-feira, 10, Abelão elogiou o trabalho do antecessor Eduardo Coudet e previu a possibilidade de títulos, além de ratificar sua opinião de que o Beira Rio é o estádio mais bonito do Brasil.
“A equipe do Inter eu não posso falar nada. Está muito bem nas três competições. O trabalho foi muito bom. É muito importante e desafiador. Normalmente muda treinador porque está mal. Eu estou pegando uma equipe primeiro. Caramba! Minha responsabilidade é maior. É uma equipe muito bem treinada e muito bem em tudo. Espero dar continuidade a isso”, disse o treinador, que assume o time gaúcho em primeiro lugar no Brasileirão e classificado às quartas de final da Copa do Brasil e às oitavas de final da Libertadores.
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Campeão da Copa Libertadores e Mundial em 2006, Abel preferiu apontar a importância de todos os campeonatos a priorizar uma competição. O Inter não é campeão do Brasileiro desde 1979. “O que eu consegui ganhar, o que vier para nós será muito bom. Está na hora. Este clube é muito, muito grande. Tivemos alguns problemas de contusão. Foram três de cruzado. É muita coisa. Um calendário apertado. Não quero conflito. É um número legal de jogadores. Não priorizamos nada. O Inter não ganha há muito tempo Copa do Brasil e Brasileirão. E ganhou em 2006 e 2010 a Libertadores.”
Abel revelou que teve uma reunião antes da entrevista, visando a preparação da equipe para o jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil contra o América-MG, nesta quarta-feira, às 21h30, no Beira-Rio. No período da tarde, o trabalho diante dos jogadores foi feito com o auxiliar técnico Leomir de Souza e o analista de desempenho Alex da Costa.
“E depois iremos de novo com os analistas falar sobre o América. Ver as virtudes e, como toda a equipe, o que não tem sido bem feito. Mas não se discute trabalho. A qualidade é muito alta. Vou procurar colocar, não falo de aspecto tático, estratégia, porque tem características muito boas. Já encontrei problemas em equipes que não tenham características como essas e usarei bastante. Mas meu linguajar, posicionamento de um ou outro. Não muda nada. Acho que nem a equipe muda.”
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Abel aproveitou para se defender dos últimos trabalhos que não foram bons no Cruzeiro e Vasco. “O Cruzeiro, clube que fui em um momento que até poderia não aceitar. Mas um pedido de jogadores, que me ligaram, peguei como estava. Ficamos 10 jogos sem perder, mas após sair da Libertadores e Copa do Brasil, quando olhou o Brasileirão, tinha poucos pontos. O Vasco, eu fiquei dois meses. Havia uma pendência colocada durante a minha contratação. Em fevereiro, não ocorreu. Veio a parada em 13 de março e ali aproveitei, falei com o presidente e me afastei. Não há nada de diferente. O Abel é o Abel.”
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