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Abastecimento de combustível

Posso estar enganado. Mas pouca gente está se cuidando com o perigo dos abastecimentos de combustível. Há poucos dias uma pessoa muito próxima a mim, mas que não quer ter problemas no curso do processo, me relatou que tinha uma Rav 4. Era a gasolina. Parou num posto para encher o tanque. Falou que tinha que ser comum e foi ao banheiro. Voltou e pouco depois sentiu problemas. O veículo parou. Foi levado à concessionária. Um funcionário dela decidiu dar uma corrida pela freeway. O carro parou de novo e acabou pegando fogo. Perda total.

O dr. Leo Kraether, meu querido sobrinho, odontólogo, passou também por esse dissabor com uma caminhonete a diesel. Disse ele: “A gente sempre vai no mesmo posto, em Passo de Torres, porque lá se tem algumas comodidades. Como tinha lavagem, a gente não fica do lado da bomba, enquanto vai abastecendo o carro. Eu pedi para que ele enchesse o tanque, com diesel S10, e acabei indo à próxima loja de conveniência, porque tem como se acomodar sentado. Depois pagamos a conta e ficamos lá um dia e no dia seguinte nos deslocamos para Santa Cruz. Nossa rota dessa feita foi pela BR-116 e depois pela BR-290, porque nossa rota usual (287) está em fase de duplicação. Quando passamos as pontes do Rio Jacuí, na grande Porto Alegre, em Guaíba, paramos num posto para ir no sanitário. Quando tentamos fazer pegar o carro, não deu mais. O socorro rápido identificou que a camionete tem um sistema de segurança, e a partir dali nós acabamos vindo guinchados até Santa Cruz. Deixamos o carro já na vinda numa mecânica de confiança, e, no outro dia, qual não foi minha surpresa: tinha combustível equivocado. Nós tínhamos gasolina ao invés de diesel. O bacana é que a camionete tem um reconhecimento por conta da emissão dos gases, e aí ela não funciona mais, até para evitar maiores danos. Mas o transtorno foi bárbaro, porque tem limitação para ir na cabine do guincho, não dá para ir todo mundo, e ficar em cima é muito ruim, é desconfortável; fica muito alto e chacoalha muito. A ideia agora é tentar reaver todo o prejuízo, de combustível abastecido, que foi descartado; o guincho que foi utilizado; e a mecânica. Agora, então, vamos entrar nessa fase.”

Penso que está mais do que na hora de se estabelecer, como nos países adiantados, que o próprio proprietário do carro tenha que abastecer o veículo. Ou, pelo menos, a pedido do proprietário, delegue a um servidor a tarefa.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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