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Apoio

Aapecan oferece cuidados durante os 365 dias do ano às pessoas com câncer

Ação de Natal foi retomada após hiato de dois anos

A ideia de abrir uma entidade que apoiasse pessoas com câncer surgiu a partir de um grupo de voluntários, que realizava atividades para a comunidade, como visitas em hospitais, bairros e associações beneficentes. O grupo percebeu as dificuldades para os pacientes terem suas necessidades básicas atendidas, já que a continuidade do tratamento e dos suplementos necessários tem alto custo. Assim, no dia 5 de março de 2005, foi fundada a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan), em Caxias do Sul. Um ano depois a associação, que atualmente tem 14 unidades de atendimento no Estado, também chegava em Santa Cruz do Sul.

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Claudia Lunardi Fernandes, assistente social prestes a completar 13 anos de trabalho na instituição, explica que em Santa Cruz a Aapecan também atende pacientes que vêm de outras localidades, uma vez que o Hospital Ana Nery é referência em oncologia. E, segundo ela, desde o início das atividades era perceptível que algumas pessoas precisavam mais do que ajuda com remédios e suplementos. Com frequência, surgiam pedidos de hospedagem durante os dias de tratamento. Diante disso, a associação constatou que também poderia oferecer acolhimento para os pacientes e começou a trabalhar para isso.

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Em 2011, ela abriu as primeiras Casas de Apoio e, hoje, já existem 11. “Agora, além dos serviços de assessoramento com as questões de medicamentos, suplementos e outras necessidades básicas como auxílio para exames, empréstimo de equipamentos e fraldas, entre outras, temos o serviço de acolhimento transitório para as pessoas que vêm de fora fazer o tratamento de rádio e quimioterapia”, destaca Claudia.

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Na casa, que acomoda até 20 pessoas, os pacientes podem ficar hospedados de segunda a sexta-feira, durante o seu tratamento, sempre com a presença de um acompanhante. Ali recebem café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. Além disso, podem participar de grupos de apoio com a psicóloga e da roda de conversa com a assistente social.

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A casa também proporciona oficinas semanais, como as de artesanato e, por meio de voluntárias, disponibiliza sessões de Reiki e Reflexologia Podal. “Esses são alguns dos benefícios que procuramos disponibilizar para eles. Tudo é feito para que passem pelo tratamento de uma forma um pouco mais leve. Recebendo o apoio que precisam, mas também convivendo e trocando experiências com pessoas que estão passando pela mesma situação”, comenta a profissional.

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Movimentando a engrenagem

Claudia Lunardi destaca que a Aapecan tem a Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas) e é inscrita no Conselho de Assistência do município. A unidade de Santa Cruz do Sul conta com 50 colaboradores. Entre eles, há recepcionista, cozinheiras, equipe de limpeza, psicóloga, captadores de recursos e mensageiros que recolhem as doações.

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Segundo ela, para dar conta de toda a demanda, a Aapecan depende exclusivamente da comunidade, seja por doações ou trabalhos voluntários, e de alguns recursos que recebem de projetos de empresas. “Toda a ajuda que recebemos é muito bem-vinda. O apoio dos voluntários que vêm até a casa para exercer alguma atividade nos ajuda muito.

Mas também é importante que tenhamos suporte de pessoas que se voluntariem para trabalhar em eventos pontuais, como a coleta de alimentos em supermercados e na organização e divulgação de eventos. São várias formas de ajudar sem que seja financeiramente.”

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Ação de Natal da Aapecan

Após dois anos sem encontros de fim de ano, por causa da pandemia, a associação realizou a tradicional Festa de Natal para os usuários. A confraternização ocorreu no dia 7 de dezembro e reuniu dezenas de pessoas no salão da Paróquia Santo Antônio.

Durante parte da manhã e à tarde, os atendidos e seus familiares participaram de várias atrações, como sorteio de brindes e ação entre amigos organizada pela instituição; brinquedos para as crianças e encontro com o Papai Noel. Também foi oferecido almoço preparado pela equipe da paróquia.

Para Claudia, a retomada de encontros e confraternizações é um alento para todos. Ela enfatiza que o câncer não deve ser sinônimo de morte. “Nós falamos sobre vida e cura, é isso que a gente quer, estar junto nessa luta. E esses momentos nos possibilitam isso.”

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