Sem entrar no mérito sobre qualidade do trabalho, desempenho e objetivos alcançados, o futebol brasileiro, especificamente seus dirigentes, na maioria das vezes cargos políticos sem remuneração, se entregam à pressão das torcidas, principalmente as organizadas. Corinthians e Grêmio são os últimos exemplos. Silvinho não tinha a “simpatia” da fiel torcida, mesmo levando o Timão à Libertadores. Já Vagner Mancini nunca teve apoio do torcedor e sai do clube como responsável principal no rebaixamento do Grêmio, o que é um exagero. O problema nesses casos é o fio da navalha em que vivem os profissionais do futebol, no caso, os técnicos, porque os dirigentes continuam agindo como torcedores, na hora da pressão. É o futebol brasileiro insistindo na involução.
É inevitável para o torcedor saudosista que viu e se emocionou na década de 1990 com o título brasileiro de 1994 encontrar semelhanças com o time atual. Na verdade, a única que vale ressaltar é a entrega do time, a resiliência na quadra, a sintonia com o torcedor, culminada na sensacional vitória sobre o líder Franca. Mas é preciso ter cuidado para separar a comparação entre as equipes do passado e atual. A cobrança imediata por grandes resultados não é justa com Athos Calderaro e seus jogadores. É o reinício do basquete santa-cruzense no cenário nacional, em uma liga de expressiva disparidade financeira do Luvix/União Corinthians em relação às outras grandes equipes experientes no NBB. Antes das críticas, é preciso contextualizar tudo isso. Que os mais exigentes tenham um pouco mais de sabedoria.
A dupla Gre-Nal demonstra carências no meio-campo. É no setor em que desigualdades e desequilíbrios alimentam vitórias e derrotas.
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