A união faz muito bem à região

A prevenção à saúde em tempos de pandemia e o esforço coletivo para frear os efeitos desta sobre a socioeconomia têm apresentado uma série de exemplos, em âmbito regional, de que com união e ações sincronizadas, adotadas coletivamente por todos, obtém-se resultados muito satisfatórios e, em geral, metas são alcançadas. Organismos e entidades de atuação relevante, como a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e o Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) demonstram à exaustão que não é com individualismo, na linha do cada um por si, que se obtém grandes conquistas. Onde cada um busca agir sozinho, isoladamente, tende-se a ter dezenas de iniciativas exatamente similares, todas, por serem individuais, sem qualquer poder de barganha ou de conjunto. Nesses casos, quando uma conquista ocorre, ela surge sem a mesma sensação de vitória comunitária.

Em um mundo integrado e, especialmente, regionalizado (a exemplo de uma microbacia), o que acontece numa localidade reflete-se irremediavelmente na outra. Moradores de uma área movem-se para trabalhar em outra; profissionais de uma cidade recebem a visita de habitantes de outra; lojistas de uma cidade atendem a clientelas vindas das outras, e assim sucessivamente, numa trama rica e variada de histórias de vida, produtos em oferta, matérias-primas em comércio. A economia de uma região sempre está sustentada no equilíbrio e na interação de todos, e o mesmo acontece com os serviços essenciais disponíveis.

É natural que cidades maiores, ou que constituem polos, como é o caso de Santa Cruz do Sul ou de Venâncio Aires para o Vale do Rio Pardo, concentrarão hospitais mais equipados, que atendam em mais especialidades, não só para a sua população, mas para a das localidades vizinhas. E assim é também no ensino, nas áreas de serviços, de comércio, de industrialização. Mas cada cidade tem suas potencialidades, e a partir delas promove a oferta de empregos, a geração de renda e a qualidade de vida. O que se situa acima e além de cada uma delas são a energia e a força para a conquista de obras e demandas maiores: uma universidade, por exemplo; ou a duplicação de uma rodovia. Ou a melhoria de outras vias.

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Nesse sentido, fica a expectativa de que o Vale do Rio Pardo tenha podido aprender algo valioso com a pandemia. Como em raras ocasiões, os municípios, por suas lideranças, uniram-se para estabelecer os protocolos de enfrentamento a essa ameaça. Dessas experiências pode vir o modelo de união a ser adotado, por exemplo, na busca de melhorias e metas nas mais diversas áreas, em especial na infraestrutura. Como veículo de comunicação, a Gazeta, por todas as suas plataformas, e a exemplo da determinação com que informou a população durante esse ambiente de ameaça à saúde, estará com a comunidade regional para a concretização das melhorias e das conquistas em busca das quais ela se determinar a ir. Bom final de semana para todos.

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