Há três tipos de empresa hoje no mercado: as tradicionais, as que nascem digitais e as que estão em busca da transformação digital. A sobrevida de modelos anteriores está declarada. As grandes empresas tornaram-se lentas, caras, burocráticas e não atendem às necessidades do novo consumidor. Perderão cada vez mais mercado, e rapidamente. As empresas que nasceram digitais vêm quebrando todos os paradigmas e todas as regras de negócio. São as empresas do futuro, que evoluem em velocidade acelerada e formatos exponenciais.
Transformação digital é um processo no qual as empresas fazem uso da tecnologia para melhorar o desempenho e garantir resultados melhores. É uma mudança estrutural nas organizações dando um papel essencial para a tecnologia.
Buscar a inovação enquanto o negócio tradicional continua, buscar caminhos de transformação para continuar competitivo e garantir a continuidade no mercado são movimentos que acontecem ao mesmo tempo. Tornar-se híbrido é o primeiro passo. O grande ponto de interrogação na cabeça dos executivos é COMO fazer essa transformação na prática.
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Antes de pensar em como, executivos e estrategistas deveriam questionar sobre seu próprio nível de aptidão para entender o que realmente acontece com o mundo. A maioria ainda insiste em modelos obsoletos, resiste ao novo. Inovar apenas não basta. O modelo antigo de negocio é anti-inovação. Algumas empresas terão que renascer para garantir presença no mercado digital. A tecnologia será o Core dos negócios. Não me refiro simplesmente a TI e sim a um novo jeito de fazer negócios, com MTP, Massive Transformative Purpose, ferramentas modernas, pensando em problemas sociais e experiência do cliente, análise preditiva de dados, inteligência artificial e equipes de modelo mental disruptivo à frente do negócio.
A transformação digital impacta a sociedade e o mercado. O consumidor está cada dia mais exigente e não é fiel a marcas, migra para quem atende a sua necessidade real. Os pilares da transformação estão ligados, antes de tudo, à mudança de cultura. Nenhuma transformação ocorrerá sem o engajamento de pessoas. Tudo começa e termina com pessoas e empresários que não investirem nesse pilar estão destinados ao fracasso. Ao contrário do que se pensava, cultura não é tarefa de RH apenas, nem é construída a partir de quadros na parede.
A cultura é viva, dinâmica, e surge de comportamentos praticados no ambiente. Cultura é estratégia, junto com comunicação e engenharia de transformação. Sem esse colchão, a transformação digital pode ser um grande fracasso. Cada caminho deverá ser criado, cada fórmula deverá ser construída pelas pessoas que fazem o negócio acontecer todos os dias. Esses são os grandes agentes de mudança, e terão que dividir o espaço com os novos operadores de negócio. Não adie, pode ser essa a razão da causa mortis do seu negócio.
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