Um novo jeito de viver se instala rapidamente nas sociedades globais. Ter menos coisas e ser relevante para a comunidade. Planejar menos, fazer mais, arriscar, errar, testar, prototipar, aprender. No mundo inteiro, a economia aberta ganha escala e os novos modelos assustam dinossauros como Jorge Paulo Lehman, um dos homens mais ricos e influentes do País. A riqueza passou a ter outro formato, a ostentação está fora de moda e pessoas com poder temporário e modelo mental ultrapassado estão em visível decadência.
A nova economia cria bilionários, distribui poder, dá acesso a tudo massivamente e confronta de forma radical os conceitos que vivemos até hoje. A inovação está por todos os lados, a transformação digital a todo vapor. Tecnologias disruptivas, Biotech, NanoTech, robótica, startups incríveis se revelam todos os dias. Um novo e interessante mundo está começando.
Frente a tanto barulho, decidi perguntar para diversas pessoas: qual é o desafio dos desafios do nosso tempo?
Nos centros de inovação avançada, há um retorno ao humano. Klaus Schawb, do World Economic Forum, em 2016, escreveu em seu livro sobre o Renascimento Cultural do Planeta. Este ano, mais uma vez ele sugere: olhe para o sistema, não para a tecnologia. É o ecossistema global que está em mudança, tecnologia é a ferramenta apenas.
Depois da onda inicial, necessária para o despertar geral, a ansiedade começa a dar lugar ao equilíbrio e ao bom-senso. Precisamos nos reinventar como sociedade e inserir o aspecto humano na discussão é definitivo. Nossa natureza não é exponencial.
Publicidade
Ela requer passagens bem feitas, processamento de informações, tempo para mudança. Podemos acelerar, sem dúvida, mas jamais pular etapas. A maior das transformações é cultural. Temos de nos tornar capazes de abandonar velhos dogmas e abraçar o novo mundo em seu formato quântico, misterioso, estranho ainda para a maioria.
Como pessoas, precisaremos rever nossa forma de viver e de nos relacionar com os outros e com o mundo. Como profissionais redesenhar a rota é urgente. As empresas terão de tomar grandes decisões que podem oscilar entre assumir sua extinção e preparar-se para ela, inovar sabendo que o velho jeito de inovar não basta, pilotar o negócio ou investir em novas oportunidades com formatos mais adequados a nosso tempo. Essa é a primeira pergunta que qualquer CEO ou empresário deveria responder quando o assunto é o futuro do negócio.
Sobre o futuro do trabalho, muito se fala, pouco se sabe. Evidências mostram que é possível que alguns grupos tenham perdas iniciais mas muito mais oportunidades se estiverem qualificados para abraçá-las.
Publicidade
This website uses cookies.