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Dia da Mulher

A redação é delas

Embora nunca tenha sido uma regra – e alguns homens até passaram por aqui – a redação do Portal Gaz é composta apenas por mulheres. Somos sete! Com personalidades totalmente diferentes, hábitos, idades e gostos distintos. E é no respeito e tolerância às diferenças que se traduz a nossa equipe.

Começo falando por mim, a mãe da turma (e da Helena). Sou Lua Rodrigues, editora responsável pelo Gaz, aquariana, candelariense e a mais “experiente” do grupo. Tenho 33 anos e há 13 trabalho por aqui. Vi o portal nascer, ajudei a formar o nosso time, já dei muito conselho e bronca, compartilhei experiências e aprendi a lidar com os ânimos alterados em fim de semestre na faculdade, a identificar se algo não vai bem na vida pessoal das gurias, e até mesmo se está rolando aquela TPM básica, hahaha.

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Escolhi o Dia da Mulher para compartilhar um pouco mais sobre nós, especialmente em tempos como os de hoje, em que o jornalismo é tão atacado e julgado nas redes sociais. Além da minha paixão por online, produzo textos sobre moda e maquiagem, o que é visto por alguns como futilidade ou perda de tempo sad. Só que para início de conversa o setor de beleza está entre os dez principais segmentos do varejo brasileiro, representa muito na economia no País e, não, não é coisa de mulherzinha.

O que mais me incomoda quando pensamos nas diferenças entre homens e mulheres de um modo geral é que ainda precisamos provar que somos boas, que somos capazes, e que falar de batons e maquiagem não me torna menos importante do que quem escreve sobre política ou economia. E acho que só as mulheres conseguem entender o que quero dizer, né?

 

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Vamos conhecer o nosso time então?

Nome:  Maria Helena Lersch, editora-assistente
Idade: 28 anos
Cidade de origem: Santa Cruz do Sul
Signo: Virgem
Tempo de redação: Sete anos

Nestes sete anos que trabalho na redação integrada, aprendi muita coisa sobre pessoas, mas sinto que ainda falta muito a aprender. Por aqui, temos exemplos de todos os tipos de mulheres: aquelas mãezonas, as descoladas, as estudiosas, as feministas e também aquelas que têm de tudo um pouco. Na redação do Portal Gaz, sou a segunda mais velha do grupo – e também a segunda com mais tempo de casa.

Apesar de as meninas serem mais novas, elas sempre têm algo a ensinar. A Naiara, pelo lado dona de casa e de quem criou asas e se tornou independente cedo; a Karol e a Taís, queridas e dispostas a ajudar o tempo todo; a Paola, com uma visão de mundo moderno que nos faz pensar um pouco fora da caixa e tentar ser mais sensíveis com certas coisas; e a Lua, que sempre foi muito dedicada ao trabalho e agora mostra como é possível fazer isso e ser uma baita mãe.

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São mulheres com histórias diferentes e que tornam o ambiente de trabalho mais humano – e real. Tem quem acredite que um lugar com muita mulher reunida não funciona tão bem, porém, discordo desse ponto de vista. Mulheres têm uma sensibilidade ímpar e, mesmo naqueles dias mais difíceis, tentam compreender umas às outras. Temos um espírito de trabalhar em grupo que torna a rotina mais fácil. Uma ajudando a outra e, assim, criando uma relação de admiração que, por mais que não comentemos no dia a dia, a sentimos.

 

Nome: Marília Nascimento, jornalista multimídia
Idade: 30 anos
Cidade de origem: Rio Pardo
Signo: Sagitário
Desde 2010 no Gaz

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Fui criada dividindo tudo igualmente com o meu irmão. Nunca importou se era para mano ou para a mana, na medida do possível, sempre foi feito da mesma forma. Deveres e direitos. No mundo real não consigo imaginar de outra forma. A base forte da casa sempre foi a minha mãe e, então, não me restava mais nada além de ser forte também. E buscar meus direitos iguais onde quer que eu andasse. É fato que o dia a dia de uma mulher é cheio de provações. Prove que é forte – abra o vidro sozinha, troque o pneu, arrume o chuveiro -, prove que pode ser melhor. Ainda somos minoria em muitos setores, mas aqui no Portal Gaz, dominamos (e já faz algum tempo).

Provamos no dia a dia que não faz a menor diferença para quem lê se foi uma mulher que escreveu. Podemos falar de esporte, e falamos. Saberemos discutir política, sim, e com facilidade. Falaremos do que for necessário para manter o leitor bem informado. Mas, não pense que tudo é assim tão fácil. São muitas mulheres no mesmo recinto, muitos sentimentos à flor da pele, muitos daqueles dias difíceis do mês, e alguns argumentos a serem discutidos. Mas, no fim, batemos os milhões de acesso falando de signo, BBB, política, polícia, região. E tudo mais que for necessário. Somos nós mulheres que fizemos o Portal Gaz e podemos dominar o mundo!

 

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Nome completo: Paola Severo, jornalista multimídia
Idade: 26 anos
Cidade de origem: Santa Cruz
Signo: Touro (claramente hahahahaha)
Tempo de redação: 5 anos e 6 meses

Desde que aprendi a escrever, essa se tornou uma das minhas maiores alegrias e sou muito feliz por poder fazer isso profissionalmente, e através do meu trabalho lutar por visibilidade intelectual e artística para as mulheres. Sou santa-cruzense, leitora inveterada, metida a poeta e até faço umas aquarelas de vez em quando. A cultura é o que me move, e há vários anos o feminismo se tornou uma das minhas bandeiras.  

Há alguns anos as redações eram um ambiente predominantemente masculino, e mesmo que hoje seja bem dividido, as mulheres ainda precisam enfrentar alguns desafios a mais. Um homem pode só dar uma ideia, uma mulher vai precisar defendê-la e provar que é boa. Não são poucas as vezes em que uma fonte me chama de “guriazinha”, e é preciso bater de frente com quem quiser diminuir a qualidade do nosso trabalho apenas porque somos mulheres. As gurias do Gaz estão aí, fazendo matérias de qualidade e com ética e merecem todo o respeito, não só neste dia.

 

Nome: Naiara Beatriz Silveira, jornalista multimídia
Idade: 21 anos
Cidade de origem: Santa Cruz do Sul
Signo: Aquário
Tempo de redação: 2 anos e 5 meses

Foco, determinação e parceria são as primeiras palavras que surgem quando penso no nosso trabalho na redação exclusivamente feminina do Portal Gaz. Ao contrário do estereótipo de competitividade entre mulheres, nós trabalhamos com companheirismo, por entender que estamos juntas: na profissão, nos desafios diários e na luta por sermos mulheres. Contar histórias nos move, assim como a vontade de mostrar para o mundo todos os poderes femininos – de superação, persistência, lealdade e sororidade. Somos nós, por nós. No trabalho, em casa, na rua. O apoio que precisamos está ao nosso lado, nas colegas e parceiras diárias, que nos ensinam e aprendem conosco. No jornalismo e na vida, sei que estamos juntas, fazendo do mundo um lugar mais igual e forte.

 

Nome: Karolaine Severo Pereira, estagiária
Idade: 20 anos
Cidade de origem: Rio Pardo
Signo: Peixes
Tempo de redação: 11 meses

Ser mulher não é fácil. Todo dia é preciso provar que você tem as mesmas capacidades dos homens, todo dia é preciso provar que você pode chegar onde quiser por mérito seu.  A vida toda fomos condicionadas a ser menos, a ter medo, a achar que não conseguimos. Felizmente, hoje, eu trabalho em um local que me prova todo dia que eu sou capaz. O Portal Gaz me proporciona a oportunidade de falar de todos os assuntos, de contatar pessoas importantes, de mostrar o meu trabalho sem diferenciação nenhuma dos homens.

O jornalismo já se mostrou machista, muito, achando que mulheres são capazes apenas de matérias sobre casa e cozinha. Mas aqui somos incentivados a falar de todas as áreas, e não é à toa que a minha editoria preferida é a polícia porque tive a oportunidade de trabalhar nisso, talvez outro local não me achasse capaz. Aqui  podemos trabalhar livres, sem julgamento e desvalorização por ser mulher. Espero um dia que todos os empregos deem as mesmas oportunidades para nós e que nunca mais nenhuma mulher seja desvalorizada só por ser mulher, seja onde for. Que a luta continue.

 

Nome: Taís Dörr Fortes, estagiária
Idade: 22 anos
Cidade de origem: Mato Leitão
Signo: Peixes
Tempo de redação: Três meses

Trabalhar com mulheres é inspirador. Encontramos nas nossas colegas força para enfrentar os desafios que existem em uma sociedade ainda muito desigual em relação aos gêneros. Ter colegas mulheres também me faz perceber que, apesar de todas nossas diferenças de personalidade, estamos juntas e somos apoio uma da outra na hora de lutar pelo nosso espaço. Espaço esse conquistado pela dedicação ao que fazemos, pelo amor ao Jornalismo e pela determinação de seguir em busca de dias melhores e mais justos. E essas mesmas diferenças também nos unem e nos torna um time variado, que busca um mesmo objetivo: informar, com qualidade, os nossos leitores.

Que neste Dia Internacional da Mulher possamos olhar para as nossas colegas de trabalho, mães, avós, tias, primas, sobrinhas e outras tantas mulheres que nos cercam com orgulho e gratidão por tudo que elas nos ensinam. Que a força delas seja a nossa inspiração.

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