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A realização de um sonho sobre duas rodas: conheça a história do motoboy Everton

A pandemia do coronavírus fez com que alguns hábitos fossem alterados. Um deles é a forma como garantir o alimento. O serviço delivery, que era uma tendência, transformou-se em necessidade. Bom para as famílias, que puderam receber seus pedidos em casa; ótimo para os motoboys e muitos que perderam o emprego formal.

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O levantamento Consumo Online no Brasil, realizado pela agência Edelman, mostra que entre os pedidos feitos, ao menos, uma vez por semana, o aumento foi de 40,5% para 66,1%. Os que fazem todos os dias passaram de 14,2% para 22,1%. Os números do estado de emergência estão mais brandos, mas a prática de pedir comida em casa deve continuar. Na mesma pesquisa, 57,8% disseram que seguirão as solicitações por aplicativos ou telefone.

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Esse modelo de compra fez com que Everton Henrique Silva de Oliveira, 31, realizasse um sonho: trabalhar com sua moto. Desde fevereiro, ele atua como motoboy levando sabores para as residências santa-cruzenses. E não é pouca coisa. O morador do Bairro Dona Carlota presta serviços para um restaurante e uma pizzaria. São 150 quilômetros sobre duas rodas, diariamente. E o que antes se resumia a garantir um lanche para aqueles dias em que a ideia era comer algo mais rápido, em casos de pessoas que moram sozinhas, agora, pode se configurar no prato principal para as famílias. “As pessoas estão pedindo pratos, também, não somente os lanches”, conta.

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Edição
: Dejair Machado (dejair@gazetadosul.com.br)
Textos: Dejair Machado, Marcio Souza, Marisa Lorenzoni e Romar Beling
Diagramação: Rodrigo Sperb

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Confira o caderno na íntegra » Dia do Colono e Motorista: data para celebrar tradição, história e trabalho

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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Carina Weber

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