Cultura e Lazer

A quatro dias do evento, saiba mais sobre a origem do Bailinho da Borges

Faltam apenas quatro dias para a 4ª edição do Bailinho da Borges e os preparativos estão a mil para o evento de rua mais esperado pelos foliões santa-cruzenses e da região. O Carnaval é conhecido como a maior festa popular do mundo e o Bailinho vai “abrir alas” para o início das festividades em Santa Cruz do Sul.

Como surgiu o Bailinho?

A ideia do Bailinho da Borges surgiu de uma experiência que deu certo em Porto Alegre. A principal influência veio do Bloco Maria do Bairro, famoso na capital gaúcha. O bloco foi responsável pela retomada dos carnavais de rua na Capital, em 2007. A partir dele, outros blocos vieram e deram início à criação do circuito de carnaval de rua gaúcho. De acordo com Rafael Tombini, um dos fundadores do bloco, o Maria do Bairro foi o catalizador que impulsionou o surgimento de outros blocos. “Fiquei 10 anos à frente do bloco”, relembra.

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Inspirado na proposta que deu certo, quando passou a morar em Santa Cruz, em 2013, Rafael Tombini pensou em repetir o sucesso da capital gaúcha em terras santa-cruzenses. O projeto começou a ser articulado em 2018 e idealizado por ele com a ajuda de amigos: a Roberta Pereira, que continua até hoje na organização, e o secretário municipal de Cultura à época. A escolha pela Borges de Medeiros se deu pelo fato de a rua ser histórica e concentrar pubs e cervejarias.

Na primeira edição do Bailinho da Borges, em 2019, foram 9 mil pessoas; na segunda, 17 mil, e na terceira mais de 30 mil foliões compareceram a uma das vias mais movimentadas de Santa Cruz. “O nome Bailinho da Borges é charmoso, relembra aqueles bailinhos de antigamente, os bailes de salão, para todas as idades. É um nome lúdico”, ressalta Rafael Tombini.

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Quem faz acontecer o Bailinho da Borges

Rafael Tombini

Produtor cultural, Rafael Tombini trabalha com cultura desde sempre. É locutor profissional e gastrólogo formado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Morou em diversos países e teve uma agência de projetos culturais onde fez projetos importantes com grandes artistas para influentes marcas nacionais. No cinema, além de dirigir clipes para bandas importantes, produziu e atuou em mais de 60 filmes entre curtas, séries para a televisão e longas. “Uma das minhas paixões, além do vinho – tenho uma loja voltada ao vinho brasileiro, arte nacional e jazz -, é a cultura do carnaval”.

Roberta Pereira

Roberta Pereira, atualmente à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social de Santa Cruz do Sul, está envolvida com o Bailinho da Borges desde a primeira edição. Há quatro anos, quando procurada pelo idealizador Rafael Tombini, “comprou imediatamente a ideia”, salienta. “Achei muito bacana e naquele momento começamos a fazer essa articulação”. A função dela, desde o início, são as relações institucionais, o que ela chama de ponte entre os empresários, imprensa, poder público e forças de segurança. A experiência de Roberta agregou pontos positivos ao evento por ter liderado outras iniciativas culturais exponenciais da cidade enquanto esteve na gerência do Sesc Santa Cruz do Sul, por 18 anos. “O Bailinho mora no meu coração. Por ser um evento muito orgânico foi abraçado pela comunidade de uma forma muito rápida. O evento é construído a muitas mãos”.

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Vinicius Corrêa, Skené Projetos Culturais

Sócio na empresa Skené Projetos Culturais, juntamente com Everton Kniphoff, ele produz e planeja o Bailinho da Borges, o que vai desde a elaboração do projeto, encaminhamento à Lei de Incentivo à Cultura (LIC), contratações de todos os serviços necessários à execução, tais como artistas, serviços, estruturas, som, luz etc e prestação de contas. A dupla está integrada ao evento desde a edição passada, quando o Bailinho começou a se estruturar de forma mais profissional. Também integra a comissão organizadora que delibera sobre as estratégias, ações e rumos a serem adotados pelo evento. “A parceria se deu de forma natural e consolidou-se nestes últimos dois anos, o que nos dá a perspectiva de poder realizar um Bailinho da Borges cada vez mais vibrante para a cidade”.

O que esperar da 4ª edição

Na 4ª edição o evento promete, novamente, levar uma multidão para a folia. Dentre as atrações confirmadas estão o concurso de fantasias, com premiações em três categorias (adulto, infantil e melhor idade) e a escolha do Melhor Bloco. As atrações musicais estarão divididas em dois palcos: o tradicional, localizado na esquina entre a Borges de Medeiros e a Marechal Deodoro; e o da Praça da Bandeira. O cortejo da Borges vai ser puxado pela tradicionalíssima Banda Bébi, de Rio Pardo.

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A praça de alimentação, centralizada na Praça da Bandeira, deve contar com oito espaços, escolhidos através de consulta pública, além da HBier, que é a cervejaria oficial da 4ª edição do Bailinho. O público ainda terá à disposição uma variedade de opções gastronômicas e de bebidas disponibilizadas pelos estabelecimentos já presentes ao longo da Marechal Floriano e da Borges de Medeiros.

Haverá banheiros químicos, ambulâncias e monitoramento realizado em conjunto pelas forças de segurança do município, com a presença da Guarda Municipal, do Departamento de Trânsito Municipal, da Brigada Militar, da Polícia Civil, da Susepe – Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros. A Secretaria de Saúde também estará novamente presente. Será vetada a entrada de recipientes de vidro, como copos e garrafas, e a venda de bebidas para menores de 18 anos.

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Então, te liga e vem pro Bailinho!

  • O quê: 4° edição do Bailinho da Borges
  • Quando: 3 de fevereiro de 2024, sábado
  • Horário: das 18 horas à 1 hora
  • Onde: Rua Borges de Medeiros, Centro de Santa Cruz do Sul (a rua estará bloqueada entre a Marechal Floriano e a Marechal Deodoro, incluindo a praça da Bandeira)

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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