A primeira mão única foi implantada em Santa Cruz do Sul em 5 de fevereiro de 1970, na Rua Tenente Coronel Brito. Tinha apenas uma quadra, entre a Ramiro Barcelos e a Júlio de Castilhos.
Foi mais uma tentativa de disciplinar a chegada e saída dos ônibus da Estação Rodoviária, que ficava na esquina da Brito com a Júlio. Havia reclamação de motoristas, moradores e comerciantes com o entra-e-sai dos coletivos e com o estacionamento dos carros vazios por todo o Centro.
Com a medida, os motoristas só podiam transitar na quadra da Rodoviária no sentido sul–norte. Todos os ônibus vinham da Ramiro e adjacências. Na saída, acessavam a Júlio de Castilhos e iam a seus destinos.
Publicidade
Nos horários de maior movimento, os coletivos paravam de ré no oblíquo, para embarque ou desembarque. Linhas tradicionais estacionavam dentro da área coberta de embarque e desembarque (hoje é a Lanches Grenal). Dali, saíam pelos fundos do terminal (hoje estacionamento da farmácia São João) e seguiam pela Júlio.
A nova regra ainda proibiu o estacionamento de ônibus vazios no Centro. A mão única não agradou e havia muita reclamação. Motoristas do interior entravam na contramão na Brito. Os ônibus no oblíquo ofereciam riscos aos pedestres que passavam pela calçada.
Em 4 de outubro de 1970, o prefeito Edmundo Hoppe acabou com a medida. Ele pediu às empresas que encontrassem estacionamentos fora das ruas centrais.
Publicidade
A polêmica da mão única serviu para uma coisa: agilizar a busca de outro local para a Rodoviária. Em 1982, foi inaugurado moderno terminal às margens da BR-471.
Publicidade
This website uses cookies.