A partir das 9 horas desta segunda-feira, 13, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul passará a oferecer um serviço de apoio a quem tem direito ao auxílio emergencial do governo federal, o coronavoucher. O atendimento se estende até às 16 horas, sem fechar ao meio-dia, na antiga sede da Assemp, no Parque da Oktoberfest (quem entra pelo portão principal, à esquerda). Os profissionais também prestarão informações sobre o Banco do Povo e as formas de buscar apoio financeiro para empreendimentos.

Conforme o coordenador do Departamento de Projetos Urbanos e Obras Públicas, Jeferson Gerhardt, a iniciativa se dá através de diversas secretarias, com o apoio do setor jurídico. “Estamos estudando as questões econômicas para auxiliar quem mais precisa neste momento difícil, inclusive a prorrogação de prazo para pagamentos de tributos. Estamos propondo à Câmara de Vereadores o microcrédito dentro do Banco do Povo e oferecemos essa estrutura para auxiliar aquelas pessoas que precisam de orientação sobre o cadastramento dos R$ 600, 00 do governo federal”, disse.

Conforme Gerhardt, o espaço foi planejado para otimizar a estrutura, a fim de seguir todas as recomendações de saúde. “Iremos auxiliar com microcrédito no Banco do Povo o cidadão que não conseguir se cadastrar no coronavoucher, mas que precisa de algum apoio da Administração. Estaremos unindo serviços em ambientes espaçados”, comentou. O atendimento seguirá durante toda a semana. A cada dia será avaliado, conforme o movimento e a demanda, se a Prefeitura deverá ou não estender a iniciativa. “Estamos preparados e planejados para uma ação durante todo o mês de abril.”

Segundo Gerhardt, a Prefeitura buscou contato com a Caixa Econômica Federal para averiguar dúvidas da população e verificar o interesse dos cidadãos em se cadastrar. “Eles (a Caixa) nos relataram que houve um excesso de procura. Mas a Caixa não faz o cadastramento. Pensando nisso, na quantidade de pessoas que os procuraram, criamos um local para o cadastro, não só para informações.”

Para agilizar o atendimento, Gerhardt pede que os interessados tragam consigo os documentos solicitados para o cadastro (veja quais no quadro acima). “Estando tudo completo, tudo em ordem, vamos agiliar esse benefício para que a pessoa saia com a tranquilidade de que será amparada, seja pelo cadastro único, o coronavoucher, ou através de outros serviços da Prefeitura, como o Banco do Povo.”

LEIA MAIS: Servidores da Prefeitura vão ajudar no cadastro para o auxílio de R$ 600,00

OS DOCUMENTOS
Obrigatórios: para o responsável pela unidade familiar (RF), é obrigatória a apresentação do CPF ou do título de eleitor.

As exceções são as famílias indígenas e quilombolas: o RF da família indígena pode apresentar o CPF, o título de eleitor, mas também o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) ou outros documentos de identificação, por exemplo, a certidão de casamento, o seu RG e anda a carteira de trabalho.

Para as outras pessoas da família, é obrigatória a apresentação de qualquer um destes documentos de identificação: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho ou título de eleitor.

Documentos que não são obrigatórios, mas facilitam o cadastramento:
– Comprovante de endereço, de preferência a conta de luz.
– Comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 anos. Se não tiver o comprovante, o RF deve informar o nome da escola de cada criança ou jovem.
– Carteira de trabalho.

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS