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A partir de sexta-feira, todos vão convergir para a Praça Getúlio Vargas

A menos de uma semana da volta da magia da leitura para a Praça Getúlio Vargas, na 34ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, cuja abertura oficial será na próxima sexta-feira, 5, um frisson já percorre a rotina de organizadores, autores, editores e livreiros. A exemplo do que aconteceu em 2022, com a retomada do evento no formato clássico, presencial, após o advento da pandemia de Covid-19, uma vez mais a rotina de bate-papos, colóquios e sessões de autógrafos promete muita interação entre escritores e leitores.

E uma das ações lançadas no ano passado estará de volta para fomentar o congraçamento entre autores de diferentes regiões gaúchas. A feira sediará a 2ª Convergência Literária, uma iniciativa liderada pelo jornalista Rafael Augusto Machado, editor da Vírtua, com sede em Caxias do Sul. Em 2022, o objetivo era basicamente aproximar autores do catálogo da editora dessas duas regiões gaúchas, a Serra e o Vale do Rio Pardo. No entanto, diante da afluência de escritores de outras regiões, e vinculados a outras editoras, ele entendeu que era o momento de expandir esse esforço, e torná-lo aberto a todos os que têm na literatura via de atuação.

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Com isso, nesta edição da feira, a Convergência Literária, inclusive, ocorrerá em duas ocasiões: a primeira no primeiro sábado, 6, a partir das 18 horas; e a segunda no sábado seguinte, dia 13 de maio, no mesmo horário; em ambos os casos tendo por local o ambiente do palco principal, na praça. Será, também, uma oportunidade em que os autores do catálogo da Vírtua que autografarão nessas duas datas poderão marcar presença.

E, como refere Rafael, vários são ou de Santa Cruz ou de cidades vizinhas, como Venâncio Aires, Vera Cruz ou Encruzilhada do Sul. Ele já está divulgando a lista completa dos que participarão nos dois finais de semana do evento, com um ou mais títulos.

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No conjunto, a Vírtua já hospeda em seu catálogo 136 autores de diferentes gêneros, vinculados a 34 cidades de três regiões do País. Em atividade desde março de 2014, a editora encontra-se, assim, em seu ano 10 de dedicação ao mercado editorial. Rafael é, aos 43 anos, o responsável direto por essa trajetória. Nascido em Santa Maria, ainda criança radicou-se em Santa Cruz do Sul com a família, tendo adotado essa cidade como a de principal referência em sua caminhada. Morou por aqui até os 10 anos, quando se mudou novamente para Caxias. Por volta dos 30, fixou-se uma vez mais, por um ano, em Santa Cruz, mas então retornou em definitivo à Serra.

Formado em Jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), por muito tempo atuou na elaboração de reportagens para a extinta revista Móbile. Ao colaborar para a também extinta editora Maneco, passou a se familiarizar com o mercado editorial, e foi a partir dessa experiência que, há quase uma década, ele próprio se lançou na condição de publisher. “E tem sido realmente uma atividade gratificante”, comentou, por telefone.

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A cada ano, novos autores do Vale do Rio Pardo agregam-se ao seu portfólio. A grande estrela, no entanto, é a professora aposentada e escritora Dulci Alma Hohgraefe, natural de Restinga Seca e radicada em Santa Cruz do Sul. Ela é a que mais títulos lançou pela Vírtua. Rafael afirma que, considerando-se todos os gêneros, entre infantil, infantojuvenil, crônica, poesia e temas diversos, ela já lançou 19 obras. Duas das mais recentes, os ensaios de A adolescência e suas metamorfoses e o infantil Francisquinho e seu amor pela natureza, ela autografará no próximo sábado, a partir das 15 horas.

Dulci é colaboradora assídua da Gazeta do Sul, assinando artigos na seção Interativo, na página 2 do jornal. Ela e um time de escritores, homens e mulheres, jovens e já mais maduros, aguardarão pelos leitores para com eles compartilhar seus escritos. Muitos dos quais Rafael editou, sob o selo da Vírtua.

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Sessões de autógrafos

  • Sábado, 6 de maio
    • 11 horas: Mauro Ulrich, de Santa Cruz do Sul, com Sleeping bag, Celophane flowers e Trinta e seis – fotos com poesia, Gazeta; e Stupidman, Vírtua
    • 11h30: Rosmeri Menzel, de Venâncio Aires, com os livros Descortinar, A menina Carolina e Infinitude
    • 14h30: Josiane Scapin Dutra, de Caxias do Sul, com Para onde você foi e Espero você
    • 15 horas: Dulci Alma Hohgraefe, de Santa Cruz do Sul, com A adolescência e suas metamorfoses (ensaios) e Francisquinho e seu amor pela natureza (infantil)
    • 15h30: Vicente Melchior Landim, de Santa Cruz do Sul, com As aventuras do menino do óculos azul (Infantil)
    • 16 horas: Alexandre Garibaldi, de Santa Cruz do Sul, com O nome do livro (poesia); e Valquíria Ayres García, de Santa Cruz do Sul, com Viagem de trem
  • Domingo, 7 de maio
    • 15 horas – Adriano Garcia, de Caxias do Sul, de Meu pijama de soft (infantojuvenil)
  • Sábado, 13 de maio
    • 11 horas: Vicente Melchior Landim, de Santa Cruz do Sul, com Meu amigo monstro
    • 11h30: Vitor A. Vogt, de Venâncio Aires, com A felicidade é coletiva
    • 14h30: Ademir França, de Caxias do Sul, com Até o sim (técnicas de vendas)
    • 15 horas: Luciane Marques da Silva, de Encruzilhada do Sul, com Recomeçar e Porto do reencontro (romances espíritas)
    • 16 horas: Cassiano Russo, de Marília (SP), com O ofício da solidão (crônicas)
    • 17 horas: Heloísa Letícia Poll, de Santa Cruz do Sul, com Agora vai! (crônicas)

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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