Celebramos recentemente o Dia do Jornalista. Durante a data, entidades relacionadas à profissão aproveitam para reivindicar direitos – especialmente a liberdade da imprensa – e denunciar a escalada de violência contra a categoria nos últimos anos. Não faltam também parabenizações de instituições e empresas.
Porém, o ponto alto da data é ler as manifestações feitas por colegas e profissionais sobre o significado do jornalismo para eles. São declarações de amor, que parecem ser escritas para o Dia dos Namorados, e não dos jornalistas.
Para o jornalista José Hamilton Ribeiro, a profissão precisa ser exercida por pessoas que acreditam que seu trabalho pode melhorar o mundo. “Se o repórter não tiver essa ambição, não dará certo”, afirmou.
E esses depoimentos apaixonantes sobre a profissão – e como ela mudou a vida de cada um deles – se encaixam no exemplo dado por Ribeiro. Não só emocionam, mas também inspiram. São um incentivo tanto para os que desejam ingressar na carreira quanto aos que estão há anos na lida e que em certos momentos se sentem desmotivados.
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Acredito que a paixão e a ambição são essenciais para o jornalista persistir e resistir perante os desafios da profissão. Mais do que isso, são fundamentais para ele compreender as consequências do seu trabalho na sociedade e desempenhá-lo com responsabilidade.
No entanto, equivocadamente, acreditamos que a melhora referida pelo correspondente de guerra limita-se às grandes reportagens investigativas. O jornalista precisa entender que a mudança é feita a partir de pequenas movimentações e cabe a ele evidenciá-las.
Ela começa a partir de uma pessoa, ou um grupo ou uma entidade que realizaram um ato que pode parecer simples, mas impactaram a vida de alguém. Pode ser, por exemplo, um estudante que fez um trabalho em sala de aula para incentivar os pais a reciclarem ou uma organização dedicada à causa animal.
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Resta ao jornalista assumir o papel de narrador dessas histórias, buscando elucidar ao leitor o que motivou o protagonista a desempenhar esse papel transformador. E, ao dar voz a essas pessoas, podemos estar incentivando outros a realizar uma mudança.
Essa é uma das tantas missões que a equipe de jornalistas da Gazeta do Sul desempenha diariamente em todas as editorias – do Geral ao Esporte, da Polícia à Política, da Educação à Saúde. Nas páginas do impresso, nos programas de rádio e nas publicações do Portal Gaz, é possível encontrar exemplos de atos transformadores. E, com paixão e ambição – aliada à ética e ao compromisso com a verdade –, levamos até você, leitor, histórias que podem inspirar e nos ajudar a tornar o mundo melhor.
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