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A mentalidade do século 21

A cultura leva décadas para se adaptar. Com avanço exponencial da tecnologia, somos desafiados todos os dias em nossos modelos mentais, crenças e tradições. Tradição é algo a se manter, é o que escreve nossa história de geração em geração, mas crendices ficam obsoletas de tempos em tempos e vão entrando em desuso. Por exemplo, para dar certo na vida é preciso trabalhar muito, guardar dinheiro, ter a casa própria, família tradicional, carro e uma boa reserva financeira.

Essa mentalidade aprisionou muita gente em modelos de vida fracassados, vazios e prepotentes. O mundo continua sendo dos ricos, mas o status de riqueza hoje é completamente diferente. Rico passou a ser quem não sofre com questões financeiras, porque se estruturou. Quem consome de forma consciente, vive de maneira confortável e minimalista e é, acima de tudo, livre para ir e vir e escolher o que quer experenciar.

Diferente das gerações anteriores, o mundo está aberto, disponível e cheio de oportunidades. São tantas, que por vezes paralisamos. Pais tentam entender o mundo dos filhos. Filhos tentam explicar o novo modo de vida: múltiplo, aberto, sem coisas preestabelecidas. Quem está certo? Todos e ninguém, porque para cada geração há um modelo que funciona. Devemos integrar os mundos e seguir, porque a vida só anda para frente.

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A mentalidade do novo mundo é planetária. Somos locais mas o pensamento tem que ser maior, ampliado, porque em todos os lugares do mundo há dilemas parecidos com os nossos. No século 21, consciência é a palavra. Liberdade, diversidade, inclusão, respeito e ética seguem em um nível de importância extrema. Temos que integrar vida e trabalho, individualidade e coletividade, talento e doação.

Viver passou a ter outro sabor na era em que temos o poder de criar a realidade que desejamos, o que exige um grau alto de maturidade e responsabilidade. Não podemos mais culpar ninguém por nosso fracasso, nem nos entusiasmarmos de forma narcisista com nosso sucesso, que também é temporário.

No mundo pessoal, a vida ficou mais leve. A corrida maluca atrás de bens e acúmulo acabou, porque se provou que isso não é sinônimo de sucesso. No trabalho, há milhares de oportunidades para quem está preparado para o mundo digital e pós-digital e colapsos para quem apenas vive um dia atrás do outro e nega a mudança, sinal incontestável do progresso.

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Ser digital é mandatório, pensar no longo prazo assumindo responsabilidade nas decisões e escolhas de hoje é essencial. Engajar o tempo e os negócios com as causas sociais é a única forma de perpetuar e continuar tendo lucro. Inovar todos os dias já é a cultura vigente e desenhar projetos que criem uma realidade diferente para as próximas gerações, a grande pegada do momento. Se você não tem tempo para planejar e desenhar o futuro que deseja, saiba que alguém com tempo o fará por você.

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