Depois de uma derrota, é natural que se identifique uma série de fatos e atitudes que possam ter sido cruciais para o desfecho. Sempre foi assim, e continuará sendo, sobretudo quando se trata de futebol.
Tenho reservas quanto ao treinador Tite, tanto como técnico quanto como líder de grupo, ainda que vitorioso em alguns clubes. Mas o caso de nossa seleção tem vários antecedentes de sua responsabilidade.
Começo pela inclusão do seu filho na Comissão Técnica. Não importa a competência do filho. Tanto no futebol como na política, o nepotismo cria constrangimentos e inibições na naturalidade e capacidade de realização de autocríticas entre o grupo.
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Quase a totalidade dos jogos de preparação foi realizada com equipes sem expressão e relevância técnica. Mesmo a Copa América já não reúne a qualidade de outrora. Logo, criou-se um ilusionismo e uma narrativa acerca da competência dos jogadores convocados.
À exceção de três jogadores, os demais foram recrutados no exterior. Deveria ter havido uma mescla maior entre locais e “estrangeiros”. Embora prestigiados, entre os torcedores sempre houve dúvidas sobre o nível de comprometimento dos “estrangeiros”.
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Neymar. De novo. Era previsível que não resistiria à síndrome. Mas foi mal escalado, mal posicionado. Culpa do técnico. Deveria jogar bem à frente, próximo da área. Em espaço decisivo.
Ao insistir, no meio-campo, em dribles desnecessários, aconteceu o óbvio. Choques. Lesão. A zona de meio-campo é sempre a mais intensa e combativa porque permite ao adversário, no ato de desarme, o imediato contragolpe.
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A Croácia. Não bastasse o grave erro tático durante a prorrogação, os torcedores pressentiram o erro no pênalti. O primeiro pênalti deve ser do líder técnico (Neymar? Casemiro?) ou do jogador mais vivido (Daniel Alves?). Jamais de um jovem como Rodrigo.
Agora, começa tudo de novo. Mas o primeiro passo é contratar um psicólogo. Pelo menos, para resolver o problema da choradeira. As lágrimas verdadeiras e as dissimuladas. Ambas significam algo muito sério!
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No entender dos místicos e esotéricos, ou nem tanto assim, pouco importa o que afirmei. Tudo o que de negativo ocorreu estaria escrito nas estrelas. Primeiro, a maldição do gato, expulso agressivamente da mesa de entrevistas.
Depois, a maldição das quartas de final e a coincidência sequencial das letras iniciais dos vitoriosos. Alemanha (2014), Bélgica (2018) e Croácia (2022). ABC. Por via das dúvidas, desde já a torcida para que em 2026 não haja equipe com letra inicial D!
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