Na música, é quase (quase) de consenso que os anos 80 constituem um divisor de águas, ou ponto alto, ápice, na atividade criativa no que tange a MPB, pop e rock (considerando que na última quarta-feira comemorou-se o Dia Mundial do Rock). Vira e mexe estamos ouvindo canção, álbum, artista ou banda da época. E parece que aqueles mágicos anos 80 foram inaugurados em… 1979!
Ao menos, é para o que sinaliza um livro que acaba de chegar às livrarias: 1979 – O ano que ressignificou a MPB, organizado pelo jornalista Célio Albuquerque e lançado pela Garota FB Books, editora da jornalista Chris Fuscaldo. Albuquerque já havia dedicado olhar parecido sobre um ano ao organizar 1973 – O ano que reinventou a MPB, de 2014.
Agora se depara com 1979: e ali identifica não um ou outro trabalho singular, mas nada menos do que 93 álbuns editados (em um mesmo ano!) no Brasil. No ano de despedida da década de 70, já sopravam promessas de abertura política, econômica e cultural (os 80 foram a década ao final da qual ruiu o Muro de Berlim). É muita coisa, e muita coisa misturada. Pode nem tudo ter sido de fato bom, mas o simples caso de que 93 álbuns sintetizavam, na ocasião, o ímpeto criador dos artistas nacionais só poderia mesmo sinalizar para algo muito promissor. Como efetivamente foi.
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Ah sim, um álbum de 79? A Peleja do Diabo com o Dono do Céu, de Zé Ramalho. Teve Wagner Tiso, Milton, Fagner, Elba, Gal, 14 Bis, MPB4, Chico, Clara Nunes. Uma galera!
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