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A luz de Werner Schünemann; confira uma entrevista com o ator

Uma das presenças ilustres na cidade durante o 5º Festival Santa Cruz de Cinema, ao final de outubro, nem estava em produção concorrente ou na relação dos homenageados. O ator gaúcho Werner Schünemann, astro de novelas, filmes e séries, fez questão de prestigiar esse evento, ao qual elogia, e em torno do qual prevê um contínuo crescimento. Durante a passagem por Santa Cruz, na sexta-feira de encerramento do festival, ele interagiu com os organizadores e almoçou com as equipes, aproveitando para, na ocasião, conversar com uma colega artista, a atriz gaúcha Júlia Lemmertz, a homenageada da edição 2022. À noite, participou da cerimônia de premiação e inclusive entregou troféus Tipuana a vencedores em algumas das categorias.

Naquela data, já alinhavara com a Gazeta do Sul uma matéria sobre rotina e projetos, efetivada ao longo de novembro, conforme a concorrida agenda permitia. Assim, na última terça-feira, 29, a entrevista foi realizada. No bate-papo, ele manifesta a expectativa pela projeção cada vez maior do festival santa-cruzense em âmbito de Brasil, e salienta a importância do formato de curta-metragem para o audiovisual no universo criativo contemporâneo.

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Natural de Porto Alegre (mas criado entre Novo Hamburgo e São Leopoldo), neto de alemães, aos 63 anos, Werner alia múltiplas atividades relacionadas ao audiovisual, mas também às artes em geral. Começou a carreira no teatro, e logo agregou os trabalhos como diretor e roteirista, área em que ganhou destaque. A experiência com os roteiros estimulou ainda mais a veia de escritor. Tanto se sente familiarizado e desafiado pela literatura que em novembro de 2021 estreou na publicação de romance, com o volume Alice deve estar viva, de 232 páginas, pela editora Minotauro, do grupo português Almedina.

Foi a partir da chegada ao século 21 que Werner teve o rosto amplamente projetado para todo o País, em novelas da Rede Globo, minisséries e filmes. O papel de General Netto em Netto Perde Sua Alma, de Tabajara Ruas e Beto Souza, foi um marco. Já na Globo, interpretou o General Bento Gonçalves da Silva na minissérie A Casa das Sete Mulheres, adaptação de romance da escritora gaúcha Leticia Wierzchowski. Estava preparado o terreno para que conquistasse de vez o público de todo o País.

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Ideias e ação

Se o papel de General Bento Gonçalves da Silva na minissérie A Casa das Sete Mulheres projetou o ator Werner Schünemann em definitivo na televisão brasileira, muito antes disso ele já havia encaminhado uma intensa e sólida carreira no audiovisual, como roteirista e diretor. É o que relembra na entrevista que concedeu à Gazeta do Sul nesta semana. O envolvimento e domínio de temas históricos na verdade não se restringem apenas ao ambiente artístico: ele se graduou em História pela Ufrgs, e chegou a atuar como professor dessa disciplina no ensino médio.

Nos anos 1980, vinculado a uma turma de jovens cineastas de Porto Alegre, realizou três longas-metragens, e se familiarizou com quase todas as áreas associadas à produção audiovisual, o que lhe traria uma bagagem muito valiosa para quando, mais adiante, as grandes oportunidades em âmbito nacional surgiram. Com a experiência e a competência, vieram também os prêmios e as distinções. Na Rede Globo, uma sucessão de novelas o traziam em destaque: Kubanacan, Senhora do Destino, Começar de Novo, América, Eterna Magia, Duas Caras, Beleza Pura, Babilônia, Haja Coração, Tempo de Amar, a lista é imensa.

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Na entrevista, menciona a forte produção mantida inclusive durante a pandemia, com cinco longas, um curta e duas séries. “Estou muito satisfeito com a minha produção”, reconheceu. E revelou o desejo de, quem sabe, interpretar o personagem histórico José Bonifácio de Andrada e Silva em algum momento. São muitos e belos planos pela frente, para completa alegria dos fãs.

Werner: uma conversa sobre seus projetos | Foto: Caroline Garske

Entrevista – Werner Schünemann, ator, diretor, roteirista e escritor

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