Passava um pouco das 10 horas dessa terça-feira, 31, quando viaturas da Polícia Civil chegaram em frente ao Residencial Santo Antônio, no Bairro Progresso, em Santa Cruz do Sul. Rapidamente, os agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) subiram as escadas até o quarto andar.

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Havia a suspeita de que em um dos apartamentos traficantes realizavam o comércio de entorpecentes.
Estrategicamente, minutos antes da subida dos policiais até o imóvel, o delegado regional Luciano Menezes, que coordenou a operação, deslocou-se até o pátio dos fundos do prédio. “A gente sabe que lá as coisas voam pela janela”, disse Menezes. De fato, ao perceber que a Polícia Civil estava a um passo de adentrar o imóvel, uma traficante, de 34 anos, jogou uma quantidade significativa de cocaína pela janela, que foi visualizada e aparada de pronto por Menezes.

O mandado de busca e apreensão cumprido no imóvel foi autorizado pela Justiça. “Eram mais de R$ 10 mil em cocaína pura, escama de peixe. Essa moça, que já era investigada, foi presa. Também no apartamento havia mais R$ 5 mil em dinheiro, o que mostra que, para o meio da semana, o tráfico continua dando muito dinheiro”, detalhou o delegado regional, em entrevista exclusiva à Gazeta do Sul. Para verificar que se tratava de cocaína pura, o delegado realizou um teste com um reagente colorimétrico que deu positivo.

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No apartamento ainda foram encontrados outros indícios da venda de entorpecentes, como balança de precisão, tesoura, fita adesiva, plástico e papelotes, que são usados para embalar as porções fracionadas, além de celulares. A mulher, que não teve o nome revelado pela polícia e possuía antecedentes por posse de arma de fogo em outro inquérito da Draco, foi conduzida à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registro e depois levada ao Presídio Estadual Feminino de Rio Pardo.

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