A versatilidade de produção do agronegócio brasileiro se revela em sua projeção para o mundo nos mais variados segmentos. Do cultivo de grãos ao de fibras, da pecuária de corte e de leite à horticultura e a fruticultura, o País é um celeiro, que garante o abastecimento das necessidades internas e da população global. A Gazeta, por meio da Editora Gazeta, na elaboração de anuários de agronegócio, tem marcado presença nos mais diversos polos regionais, a exemplo da cadeia produtiva de citros, tanto para suco quanto para mesa.
E, nesse terreno, ninguém supera o Estado de São Paulo, o maior ambiente de produção de laranja do mundo, que responde sozinho por quase 30% de toda a colheita mundial. A Gazeta visitou ao longo de mais de duas décadas esse amplo polo de cultivo, cuja referência é a cidade de Campinas, sede do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e de grandes entidades representativas dos produtores e das empresas.
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Em São Paulo estão concentradas as maiores empresas produtoras de sucos de laranja, do qual o Brasil é o líder absoluto nas exportações. Imensas plantações estendem-se a perder de vista. Em outros polos, como é o caso de Itajobi, quem domina o mercado é o limão tahiti, o famoso insumo da caipirinha. Hoje, o limão faz dobradinha perfeita com a cachaça brasileira, bebida-símbolo do País. À medida em que a aguardente conquista o paladar e avança para novos mercados, o limão a acompanha. E, nesse caso, mais uma vez o Sudeste, com São Paulo e Minas Gerais, é referência na elaboração de cachaças disputadas pela mais seleta clientela.
Se nas laranjas para sucos ou no limão tahiti São Paulo é a grande referência, o Rio Grande do Sul, no entorno de Montenegro, é sempre lembrado nas laranjas de mesa e nas tangerinas, ou bergamotas. Essa ampla área, entre o Rio dos Sinos e o Taquari, concentra os pomares das laranjas e das bergamotas largamente apreciadas. Além de detalhar essa realidade de cultivo e de mercados no Anuário Brasileiro da Fruticultura, editado a cada ano, a Editora Gazeta ainda apresentou conteúdo específico sobre essa ampla cadeia produtiva no Anuário Brasileiro de Citros, com pauta específica para esse imenso e abrangente setor.
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Afinal, se São Paulo domina nesse nicho, nem por isso os demais estados deixam de ter alguma expressão nos citros. Eventualmente com variedades próprias, adaptadas a suas realidades de clima e de solo regionais, áreas como o Oeste da Bahia e o Vale do São Francisco, entre Bahia e Pernambuco, investem cada vez mais forte na produção de citros, assegurando o abastecimento da saborosa vitamina C para a população. E onde houver pomares de laranjas, limões e tangerinas Brasil afora, para ali a atenção da equipe da Gazeta estará voltada, a cada novo ano.
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