Categories: Geral

A Gazeta esteve lá: no congresso do Cebds, em 2018

Os assuntos relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade foram definitivamente incluídos no dia a dia das empresas e da sociedade. Afinal, depois de muito se falar, comprovou-se que estes são temas determinantes sob o ponto de vista social e econômico. É de iniciativas focadas na preservação dos recursos naturais e no consumo consciente que depende a vida no planeta e, da mesma forma, a continuidade das operações de empresas, independente do ramo.

Foi isso que levou à criação em 1997 do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), uma associação civil sem fins lucrativos, que promove o desenvolvimento sustentável por meio da articulação junto aos governos e à sociedade civil, além de divulgar os conceitos e as práticas mais atuais do tema. Atualmente o grupo reúne cerca de 60 dos maiores grupos empresariais do País, com faturamento equivalente a cerca de 45% do PIB e responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos.

LEIA MAIS: A Gazeta esteve lá: na terra do café, em Minas Gerais

Publicidade

Entre as iniciativas do Cebds está a realização do Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável, que a Gazeta do Sul cobriu em 2018. Convidado para o evento, o editor Dejair Machado, que atualmente responde pelos cadernos especiais na Gazeta, acompanhou os debates promovidos no Teatro Santander, em São Paulo. Além das análises a respeito do que já vem sendo feito e também quanto às iniciativas que devem ser reforçadas com vistas ao desenvolvimento sustentável, o evento trouxe uma informação que pode ter reflexos no Vale do Rio Pardo. À época, poucos dias após ter anunciado no Reino Unido o plano global de deixar de vender cigarros tradicionais e substituí-los por um dispositivo de risco reduzido, a Philip Morris detalhou a proposta para empresários e para imprensa brasileira.

O objetivo da multinacional é oferecer alternativas menos danosas do que o cigarro para adultos fumantes, a partir de produtos como o IQOS, que utiliza a tecnologia de tabaco aquecido e já é comercializado em 53 mercados ao redor do mundo. A revelação foi feita pela argentina Gabriela Wurcel, então vice-presidente de assuntos corporativos para a América Latina e Canadá da Philip Morris Internacional.

LEIA MAIS: A Gazeta esteve lá: na terra do cacau, na Bahia

Publicidade

Em entrevista exclusiva para a Gazeta, a executiva estava acompanhada de Fernando Vieira, diretor de assuntos corporativos da empresa. Eles deixaram claro que um futuro sem cigarro e fumaça não significa um futuro sem tabaco e destacou a importância da fábrica santa-cruzense no cenário global. Considerada uma das modernas plantas da empresa, a estrutura do município – que recebeu investimento de R$ 113,5 milhões em 2013 – tem potencial, segundo a Philip Morris, para produção dos heets de tabaco utilizados pelo IQOS. A notícia indica que, apesar do plano de reduzir a produção de cigarros, a matéria-prima cultivada por milhares de famílias no Brasil continuará sendo utilizada na indústria.

LEIA MAIS:
A Gazeta esteve lá: na COP 8, em Genebra, na Suíça

A Gazeta esteve lá: na COP 7, em Nova Délhi, em 2016
A Gazeta esteve lá: na audiência da Anvisa, em Brasília

Fernando Vieira e Gabriela Wurcel | Foto: Divulgação

Na entrevista, Gabriela reforçou que o Brasil está na vanguarda do controle do tabaco, o que justifica os investimentos em pesquisas e desenvolvimento de produtos para atender o consumidor de forma segura. Para se ter uma ideia, a nível global já foram aplicados em torno de US$ 5 bilhões em ciência e tecnologia, segundo informou Gabriela. Existem investimentos de cerca de US$ 1,5 bilhão em conversão de fábricas em países como Alemanha e Grécia.

Publicidade

Contudo, a empresa segue aguardando a regulamentação da liberação para produção e comercialização dos dispositivos eletrônicos para fumar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em torno deste assunto, já foram promovidos intensos debates e audiências públicas com autoridades de diferentes áreas, mas até o momento não se chegou a um consenso quanto ao tema no País.

LEIA MAIS:
A Gazeta esteve lá: na COP 7, em Nova Délhi, em 2016
A Gazeta esteve lá: na audiência da Anvisa, em Brasília
A Gazeta esteve lá: na Frutal Amazônia, em Belém (PA)

Publicidade

TI

Share
Published by
TI

This website uses cookies.