O Mato Grosso foi, ao longo das décadas, destino de milhares de pessoas do Rio Grande do Sul, que se transferiram para o Centro-Oeste a fim de tentar a sorte nos negócios, quando a região Sul do Brasil já não apresentava oportunidade para famílias numerosas. De toda a área de colonização alemã e italiana rumaram empreendedores que apostavam nas terras ainda baratas no Mato Grosso (então ainda reunindo os dois estados hoje independentes, a partir do desmembramento da parte sul do Estado, que se tornou Mato Grosso do Sul em 1977). E não foi diferente com pessoas de Santa Cruz do Sul e de localidades vizinhas.
Em poucas décadas, os migrantes ajudaram a fundar cidades e a constituir um dos mais vigorosos polos de produção agrícola. O Centro-Oeste, com Mato Grosso à frente, é hoje um celeiro do Brasil e do planeta, colhendo soja, milho, arroz, algodão, cana-de-açúcar, e produzindo carnes e lácteos. A cada nova safra, mais o Mato Grosso se impõe no ranking nacional, e como tal a Gazeta tem sido interlocutora constante de cadeias produtivas daquele Estado, por conta dos anuários de agronegócio da Editora Gazeta. Há mais de 20 anos equipes da Gazeta visitam a cada nova safra lavouras, empresas e instituições para dimensionar o cenário de produção e de mercados, com jornalistas e fotógrafos contando o que Mato Grosso e Mato Grosso do Sul fazem de melhor.
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Polos de cultivo e de industrialização, cidades como Rondonópolis, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e os arredores são referência em algodão, soja e milho; já Sinop é o centro de irradiação das tecnologias em arroz; e as equipes da Gazeta ainda participam de eventos e comparecem para entrevistas com autoridades, como o governador do Estado. Como é de se esperar, Cuiabá, a hoje fulgurante capital, é ponto de passagem e de parada obrigatória, por concentrar os organismos públicos e as sedes das grandes empresas do agro. A cidade, que apresenta infraestrutura e qualidade de vida cada vez mais diferenciadas, embora situada numa das regiões mais quentes do País, atualmente possui em torno de 650,5 mil habitantes, aproximadamente a quinta parte da população do Estado, de 2,62 milhões de habitantes.
E se a cidade e o Estado sempre atraíram a curiosidade e o entusiasmo dos gaúchos, como um centro magnético para quem busca novas oportunidades, um outro elemento parece ser simbólico desse centro de gravidade. A cidade é, também, o Centro Geodésico da América do Sul. Isso significa que ela é o ponto geográfico central, culminante, de todas as coordenadas da América do Sul. Esse ponto foi determinado por ninguém menos do que o Marechal Cândido Rondon, em 1909, personagem marcante da história do Brasil devidamente homenageado no Mato Grosso com o nome do aeroporto da capital – e, naturalmente, também no nome da grande fronteira do agronegócio que é Rondonópolis.
O Centro Geodésico está situado na Praça Pascoal Moreira Cabral, em área central de Cuiabá. Nos primórdios, a praça era conhecida como Campo d’Ourique, e ali a partir de 1972 passou a funcionar a Assembleia Legislativa, local que hoje é ocupado pela Câmara Municipal de Cuiabá. E a Gazeta, que ao longo dos anos visita o Mato Grosso, também conferiu de perto o Centro Geodésico da América do Sul, hoje marcado por um obelisco.
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