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A Gazeta esteve lá: no Bi da América do Inter, em 2010

Nesse sábado, 4, o Sport Club Internacional comemorou 111 anos de existência. A interrupção de todas as atividades esportivas em virtude da pandemia do coronavírus não impediu os colorados de festejarem e rememorarem os momentos de glórias do clube, dentro e fora do País. E em muitas dessas ocasiões a Gazeta esteve presente, narrando-as e descrevendo-as para a imensa legião colorada de todo o Vale do Rio Pardo. Em especial a atual Rádio Gazeta FM 107,9, ainda desde os tempos de AM, quando transmitia em 1.180, sempre testemunhou essas conquistas com sua equipe de narradores, repórteres de campo e comentaristas, mantendo os ouvintes ligados em cada jogada memorável. Em paralelo, o jornal Gazeta do Sul e o Portal Gaz registravam para leitores as façanhas coloradas.

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Foi o que aconteceu há quase uma década, no dia 18 de agosto de 2010, quando o Internacional recebeu o Chivas, de Guadalajara, no México, para a grande final da Copa Libertadores da América daquele ano. Como lembrará cada torcedor colorado, o grupo liderado pelo capitão Bolívar, o santa-cruzense que atuava na zaga, assegurou naquela noite sua segunda taça continental, repetindo o feito de 2006, quando conquistara a América pela primeira vez, então superando o São Paulo. Naquela noite de agosto, a Gazeta esteve num Beira-Rio já em meio a reformas, de olho numa possível condição de sede da Copa do Mundo de 2014. No time da rádio naquela jornada, Leandro Siqueira narrou a partida, e Adriano Júnior e Jairo Luiz Woyciekowski foram os repórteres de campo.

Pôster com o registro histórico do bicampeonato

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E a confiança no título colorado era enorme, pois o Inter entrava em campo com ampla vantagem desde a vitória por dois a um, uma semana antes, no dia 11 de agosto, na própria casa do adversário. Naquela primeira partida, Bautista havia aberto o placar para os mexicanos nos acréscimos do primeiro tempo, mas no segundo tempo, em apenas três minutos, o Inter garantiu a virada, com gols de Giuliano e justamente do capitão Bolívar. Na finalíssima, na Beira-Rio, o jogo seguia num zero a zero tenso, até que, quase no final do primeiro tempo, Fabián abriu o placar para os visitantes. O intervalo deixou os colorados ansiosos, mas o resultado ainda dava o título para o Inter, pelo gol qualificado (o Inter fizera dois fora de casa).

Para delírio da nação vermelha, no segundo tempo Rafael Sóbis empatou a partida, e logo Leandro Damião virou, para, já no apagar das luzes, o narrador Leandro Siqueira poder soltar a garganta ao narrar o terceiro gol colorado, numa linda cavadinha de Giuliano após arrancada desde o meio-campo. O Chivas descontaria nos acréscimos, com gol de Bravo, mas a segunda taça da América estava garantida para o Inter. O meia D’Alessandro ainda terminaria a competição com o prêmio de “Rei da América”. Quando o árbitro colombiano Oscar Ruiz trilou o apito, e a partida terminou em 3 x 2 para o Inter, o repórter Jairo Luiz, ele próprio elétrico, por ser torcedor colorado, disparou pelo tapete do Beira-Rio. O capitão Bolívar correu até o microfone da Gazeta para enviar recado direto para os colorados santa-cruzenses, e ergueu a camisa, mostrando por baixo uma camiseta com a frase “100% Bom Jesus”. Em seguida, receberia a taça das mãos de ninguém menos do que o rei Pelé, e a ergueria perante eufóricos 53.124 testemunhas nas arquibancadas.

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