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A Gazeta esteve lá: na terra do café, em Minas Gerais

Foto: Romar Beling

Café seca no pátio de uma típica fazenda

Uma das bebidas mais apreciadas, e uma das mais consumidas no mundo, possui data comemorativa neste final de semana. Neste domingo, 24, é festejado o Dia Nacional do Café, celebração instituída pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) para divulgar os benefícios desse item de demanda cotidiana.

E o Brasil possui absoluta identificação com a cultura. É nada menos do que o maior produtor mundial de café, com inúmeros polos regionais de produção dos dois tipos mais plantados, o arábica e o conilon, também conhecido como robusta. Enquanto o arábica resulta nos cafés torrados e moídos, o robusta é destinado para os solúveis, cujo mercado é crescente nos últimos anos.

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Grãos de café em plantios de Minas Gerais | Fotos: Romar Beling

A não ser o Paraná, que já chegou a ser o maior produtor brasileiro, os outros dois estados do Sul do Brasil só registram cafeeiros esporádicos, uma vez que o clima da região não é propício à cultura. O café sente-se em casa no Sudeste, no Nordeste, no Centro-Oeste e no Norte, em áreas tropicais, de planície ou de montanha. Então, como a Gazeta, sediada em Santa Cruz do Sul, distante das fronteiras de cultivo, tem contato com o café? Pela expertise da Editora Gazeta na elaboração de anuários de agronegócio. Desde 2005, todos os anos equipes de jornalistas e fotógrafos da Gazeta deslocam-se até os principais polos regionais de café no País, e igualmente comparecem aos principais eventos nacionais e, por vezes, internacionais do setor.

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E nenhum ambiente é mais identificado com o café do que o Sul de Minas Gerais, assim como esse Estado é, de forma absoluta, o maior produtor nacional, com metade dos cafés colhidos no País. Só perde para Espírito Santo na variedade robusta, uma vez que ali a topografia e o clima do litoral atlântico favorecem o desenvolvimento dessa variedade. Se Minas Gerais fosse um país, seria o maior produtor mundial de café. Mas a proporção é ainda mais impressionante. Se o Sul de Minas Gerais, próximo à divisa com São Paulo, fosse um país, continuaria sendo o maior produtor mundial. Ali, a Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé, a Cooxupé, é a maior entidade do gênero no mundo.

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Centenas de municípios mineiros têm no café a base da sua socioeconomia, e Guaxupé constitui o centro a partir do qual profissionais da Editora Gazeta deslocam-se para entrevistas e fotos veiculadas no Anuário Brasileiro do Café, que neste ano circulará na 16ª edição. Na maioria dos anos, o lançamento ocorreu em grandes eventos, e a marca da Gazeta firmou-se junto aos importadores dos mais disputados grãos brasileiros, para os quais o anuário é hoje a principal referência sobre conteúdo identificado com o café, seja a matéria-prima ou os produtos industrializados.

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