O jornalista Eleno Hausmann, o Professor Olímpico, juntamente com as diversas plataformas de comunicação da Gazeta, estivera em quatro edições das Olimpíadas, desde a de 2000, em Sydney, na Austrália. Muitas emoções haviam sido vividas, registradas e compartilhadas com ouvintes e leitores. Mas então chegou 2016. E pela primeira vez ele não precisou sair do País para fazer a cobertura.
Porque quem recebia a imensa família olímpica global era o Rio de Janeiro. E Eleno, claro, se preparou a caráter para acompanhar em detalhe esse megaevento. Na próxima quarta-feira, dia 5 de agosto, completam-se quatro anos desde a abertura oficial da edição no Rio, que se estendeu até 21 de agosto. São apenas quatro anos, mas a impressão que se tem agora, com o advento da pandemia, e com o adiamento da edição da Olimpíada de 2020 para o ano que vem, é que foi em uma outra vida. Ao menos, em um mundo diferente do de hoje.
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Eleno diz lembrar com muita emoção dos preparativos para a viagem ao Rio. Antes mesmo de sair de Santa Cruz, ele já teve um gostinho de como aquela edição seria especial. O atleta do golfe Adilson da Silva tem forte vínculo com a cidade, e Hausmann pôde visitá-lo no green do Santa Cruz Country Club, onde o esportista conversou com alunos do professor, no Colégio Mauá. Disseram-se “até o Rio”, e lá Eleno conferiu de perto os dois dias de disputas de Adilson, que ao final lhe entregou a bolinha com a qual finalizara a sua participação na competição. “Guardo ela até hoje!”, assegura.
Por lá, também, ao contrário de edições anteriores, que aconteciam longe do País, pôde conviver com muitos amigos santa-cruzenses, que haviam se deslocado a fim de acompanhar os jogos. Nos dez primeiros dias, ficou hospedado em quarto no apartamento que o empresário Cláudio Spengler havia alugado, e ali conviveram também com Emerson Haas, colaborador da Gazeta do Sul, o qual assina nas edições de sextas-feiras a seção “Eu, Gourmet”. Já nos dez dias restantes ocupou quarto em apartamento alugado por outro amigo, Jorni Eichner. “Foi muito bacana conviver com essas figuras especiais, às quais agradeço muito pela acolhida”, frisa. E igualmente encontrou no Rio o professor Dirceu Dahmer, que, como diz, foi o seu maior incentivador a prestigiar eventos esportivos pelo mundo.
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Em edições anteriores, longe do Brasil, Eleno costumava receber muitos ingressos de cortesia de atletas brasileiros, nem sempre acompanhados por familiares. No Rio, no entanto, todos estavam com suas famílias, e assim praticamente adquiriu de cambistas todos os ingressos das mais diversas modalidades esportivas que acompanhou. “Vi muuuitos jogos”, diz. No Rio estiveram 11.303 atletas, de 206 países, competindo em 39 modalidades. Em sua participação, Eleno pôde conversar com dezenas de atletas, jornalistas e estrelas internacionais, como Usain Bolt, e colegas como o comentarista de arbitragem e ex-juiz Carlos Simon.
Agora, é esperar um pouquinho, por mais um ano, para enfim ver concretizada a edição dos Jogos de Tóquio, no Japão. Onde Eleno Hausmann e a Gazeta, claro, estarão. Por você.
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