O dia 8 de dezembro de 2012 foi muito especial para a história dos esportes no Rio Grande do Sul e no Brasil, mas mais do que tudo para os torcedores do Grêmio FootBall Porto-Alegrense, que estava em vias de completar 110 anos. Naquela data foi inaugurada a Arena do Grêmio, que vinha suceder ao inesquecível Estádio Olímpico Monumental, palco até então das conquistas estaduais, nacionais e internacionais, situado no Bairro Azenha.

Desde então, todas as atenções do time e de sua torcida voltaram-se para uma nova casa, a famosa Arena, decorrente de parceria com a construtora OAS. Esta se encarregou de erguer uma moderna estrutura na Zona Norte de Porto Alegre, no Bairro Humaitá, às margens da free-way e de um dos braços do Guaíba, que viria constituir, como de fato é hoje, um dos mais bonitos e modernos do Brasil, o sétimo maior do País em capacidade, atualmente para 60.540 lugares.

LEIA MAIS: A Gazeta esteve lá: no tri do Grêmio, em Lanús

A equipe de Esportes da Gazeta do Sul acompanhou ao longo dos anos as obras de construção da Arena, com a gradativa mudança na paisagem para quem chegava à capital gaúcha pelas duas principais estradas a partir da região central do Estado: a BR-290, via Eldorado do Sul, e a BR-386, via Canoas, então ainda cruzando essa cidade, e posteriormente pela chamada Rodovia do Parque (a BR-448), inaugurada em dezembro de 2013, um ano depois da estreia da Arena do Grêmio.

LEIA MAIS: A Gazeta esteve lá: no Itaquerão, com o Avenida, em confronto épico com o Corinthians

Assim, não haveria como a Gazeta não estar presente à inauguração. E lá estava o jornalista Roberto Patta, hoje editor de Esportes da Gazeta, para conferir desde cedo toda a emoção associada à cerimônia de inauguração, com shows musicais, fotos e, claro, a primeira partida. O gramado, obviamente, ainda não era um tapete, estando mais para um grande areal, sobre o qual o time do Grêmio tomaria posse de sua nova casa enfrentando ninguém menos do que o Hamburgo, da Alemanha, contra o qual o Grêmio conquistara, em 1983, o maior título de sua história, o de campeão mundial, em Tóquio. Nos anos seguintes à inauguração, a Arena mudou o ambiente dessa região da capital, tornando-se um cartão-postal para todos os que chegam inclusive por via aérea ao Aeroporto Salgado Filho. A nova ponte sobre o Guaíba, em finalização, completará em definitivo esse quadro.

Já no ano da inauguração, a Arena do Grêmio foi eleita o “Estádio do Ano” pelo site StadiumDB, à frente de outras famosas, como a de Varsóvia, na Polônia. A construção iniciou-se entre 2009 e 2010. Na primeira partida, naquele 8 de dezembro, repetiu-se o placar da final do Mundial em Tóquio: dois a um para o Grêmio. André Lima fez o primeiro gol na nova casa, aos 9 minutos de jogo. Westermann empatou para os alemães aos 25 do segundo tempo, e Marcelo Moreno, aos 42, decretou a vitória do Grêmio em sua primeira partida na Arena. O estádio conheceria, nos anos seguintes, glórias como o pentacampeonato da Copa do Brasil, em 2016; o tricampeonato da Libertadores da América, em 2017; o bicampeonato da Recopa Sul-Americana, em 2018; entre outras façanhas. Desde aquele primeiro dia, todas essas glórias a Gazeta também contou para seus leitores, e para os ouvintes com a transmissão pela equipe da Rádio Gazeta, em especial para os gremistas.

LEIA MAIS
A Gazeta esteve lá: no Bi da América do Inter, em 2010
A Gazeta esteve lá: nas Olimpíadas de Pequim, em 2008