A cada dois anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza nova Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT). Ela reúne os países signatários do acordo global para discutir políticas visando reduzir os malefícios do cigarro.
Pela importância dos debates, gradativamente estendidos para questões relacionadas à produção e comércio de tabaco, o Vale do Rio Pardo tem acompanhado com bastante atenção as propostas oriundas de países em que essa cultura sequer está presente. A Gazeta, como principal veículo de comunicação da região, sempre buscou cobrir os eventos e informar o público.
Assim, a Gazeta também se fez presente à COP 7, realizada na Índia, entre 7 e 12 de novembro de 2016. Delegações dos países reuniram-se no Expo Center & Mart de Greater Noida, cidade metropolitana a cerca de 40 quilômetros do centro de Nova Délhi, a capital.
Publicidade
LEIA MAIS:
A Gazeta esteve lá: no apê de João Ubaldo Ribeiro
A Gazeta esteve lá: no tri do Grêmio, em Lanús
Além das lideranças governamentais, apenas organizações não governamentais (ONGs) da área da saúde e outras entidades públicas são admitidas nos debates. Mas lideranças da região identificada com a produção e o comércio de tabaco no sul do Brasil, bem como de outros países, costumam se deslocar para o ambiente de realização das COP a fim de acompanhar de perto os posicionamentos de seus governos. Por isso, também representantes da cadeia produtiva do tabaco do Vale do Rio Pardo haviam se deslocado até a Índia.
LEIA MAIS: A Gazeta esteve lá: na estreia do Peugeot 206, em 2001
Publicidade
A Gazeta acompanhou a COP 7, a partir de Greater Noida, com o jornalista Romar Rudolfo Beling, então editor na Editora Gazeta. Beling ouviu tanto integrantes da delegação oficial brasileira quanto chefias da CQCT e lideranças do setor de tabaco de toda a região, que assim puderam manifestar impressões e pontos de vista sobre os debates. Já em suas primeiras matérias enviadas a partir de Nova Délhi, o jornalista referia a forte onda de poluição ambiental que assolava a capital indiana, e que deixava toda a paisagem oculta sob nuvem de poeira.
Ao final daquela edição da COP, Beling informava que o embaixador do Brasil na Índia, Tovar da Silva Nunes, comemorara o resultado final das tratativas, em sintonia com os interesses do setor produtivo. Nunes se referia à orientação de que, pela importância social e econômica do tabaco no Brasil e em outras nações, projetos de diversificação apoiados com recursos públicos jamais poderiam prever a eliminação do tabaco, e apenas a criação de novas fontes de renda, alternativas para que, gradativamente, famílias pudessem eleger outra cultura em lugar do tabaco. Beling inclusive participou de audiência na sede da Embaixada brasileira em Nova Délhi.
LEIA MAIS:
A Gazeta esteve lá: na missão gaúcha em Israel
A Gazeta esteve lá: no Itaquerão, com o Avenida, em confronto épico com o Corinthians
Publicidade
Por fim, a exemplo do que fizeram diversas lideranças brasileiras presentes à Índia, em intervalo dos trabalhos na COP Beling ainda visitou o célebre mausoléu de Taj Mahal, na cidade de Agra, que atrai milhões de visitantes de todo o mundo a cada ano.
LEIA MAIS:
A Gazeta esteve lá: no impeachment, em Brasília
A Gazeta esteve lá: na Olimpíada de Sydney, em 2000
Publicidade
This website uses cookies.