Superado o outubro de muita festa e de muitos atos culturais na região, bem como das eleições em primeiro e segundo turno em níveis federal e dos estados, chegamos a novembro, e, com ele, aos últimos dois meses de 2022. Por um lado, ainda aguarda uma agenda intensa, e isso também em Santa Cruz do Sul e na região (vem aí o Enart, e também a Christkindfest); por outro, começam os preparativos que desembocarão em eventos já no ano que vem.
Na edição de sexta-feira, 4, a Gazeta do Sul referiu, por exemplo, os trabalhos já em curso no Parque de Exposições da Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, visando a próxima edição dessa megafeira. Se parece prematuro falar de uma mostra cuja realização ainda dista quatro meses no calendário, talvez fosse pertinente dizer – como a especializada e competente equipe diretiva e técnica da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) o sabe bem – que na agricultura os ciclos e os prazos são sempre soberanos.
E, ainda que o público só vá conferir lavouras e estandes demonstrativos durante quatro dias em março de 2023, o que entidades e empresas pretenderem apresentar naquela ocasião impreterivelmente precisa ser semeado, plantado e estruturado agora, entre a primavera e o verão.
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E, na verdade, a Expoagro Afubra empresta, assim, uma alegoria e uma simbologia para praticamente todas as demais áreas da vida e da sociedade. A precaução e a previdência sugerem que se deve sempre, nas esferas pública e privada, cumprir cada passo e cada etapa a fim de alcançar o melhor objetivo e o melhor resultado possível ou almejado mais adiante. No ambiente dos estudos, o tempo desperdiçado em aprender se traduz, na hora dos exames finais, em um desempenho sem dúvida aquém do necessário.
Mas, mais do que o desempenho em provas ou avaliações, se traduzirá em formação deficiente, incompleta, o que por sua vez se refletirá em condições limitadas de competir no mercado de trabalho, em todos os níveis, e, principalmente, em frustrar as expectativas de cada pessoa de exercitar dons ou vocações. Logo, ao não dedicar todo o tempo (toda a energia) possível à qualificação e ao aperfeiçoamento, de certo modo o indivíduo desperdiça potenciais.
É por isso que os processos de plantar e de colher, na agricultura, se ajustam tão perfeitamente à simbologia do plantar e do colher na vida como um todo. Aquilo que se pretende, que se almeja ou se fixa como objetivo precisa ser planejado seguindo os passos e os ciclos, na carreira acadêmica e no ambiente profissional, ou mesmo nos projetos individuais.
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Assim, quando a Gazeta do Sul lembra, em reportagem, que dentro de quatro meses haverá uma Expoagro Afubra, evidencia que esse evento na verdade já começou, e está sendo cuidado, com máximo zelo, a cada dia, a cada semana, pela equipe envolvida na organização e na estruturação geral.
Um bom final de semana, e boa reta final de ano para todos!
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