A Gazeta do Sul completa 75 anos neste domingo, 26, na condição de um dos principais veículos de comunicação do Estado. Nessa trajetória, a Gazeta ampliou a atuação com emissoras de rádio, semanário, portal de notícias, editora e fundação, um grupo multimídia que projeta a marca no Brasil e no mundo. Confira neste suplemento os momentos marcantes desta história.

1941
O tradicional Kolonie, editado em língua alemã, deixou de circular em função de restrições impostas devido à Segunda Guerra Mundial. O periódico existia desde janeiro de 1891. Quando saiu pela última vez, tinha uma tiragem de 6 mil exemplares.

1943
Começaram os primeiros movimentos para que Santa Cruz voltasse a ter um jornal. As reuniões aconteceram na sede da Associação do Comércio, Indústria e Agricultura, que funcionava junto do Escritório Soteca. Entre os pioneiros estava Francisco Frantz, que permaneceu na direção da empresa até sua morte, em 1981.

1945
Circulava a primeira edição da Gazeta de Santa Cruz, no dia 26 de janeiro. A tiragem inicial foi menor, pois à época eram poucas as pessoas que sabiam ler em português no município. Nos primeiros meses, o jornal circulou semanalmente, e a partir de dezembro passou a sair duas vezes por semana.

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1950
Com o crescimento do jornal e novos projetos, começaram os investimentos em máquinas. Chegaram as primeiras impressoras para equipar a tipografia onde a Gazeta de Santa Cruz era produzida. No mesmo ano, Francisco Frantz assumia a direção da empresa.

1953
Ao mesmo tempo em que Santa Cruz do Sul crescia, a Gazeta passava a circular três vezes por semana, ampliando a cobertura jornalística. Já com oficina própria e mais uma máquina linotipo e uma impressora que já deixava o jornal dobrado, a empresa seguia investindo. Nesse contexto passou a ser uma sociedade anônima, com a participação de 163 acionistas.

1957
Importantes marcos na história da empresa: a mudança para o atual endereço e a troca de nome para Gazeta do Sul a partir de 3 de janeiro. Também foi adquirida a nova impressora Goss Cox-O-Type e a veiculação passou para quatro vezes na semana – terças, quartas, quintas-feiras e sábados. A cobertura jornalística passou a ser regionalizada, e o noticiário nacional e internacional recebia maior destaque.

1972
A mudança no formato do jornal para tabloide, como é atualmente, representou outra importante evolução. Na época, os principais impressos do Estado vinham abandonando o tamanho standard, que hoje é utilizado por poucas publicações no País.

1979
Desde a mudança para Gazeta do Sul, o plano de expansão e investimentos estava definido, conforme escreveu em artigos o diretor Francisco Frantz. Foi diante disso que a empresa adquiriu a rotativa offset, que representou um significativo avanço gráfico na época, qualificando especialmente a aparência do jornal.

1988
No ritmo da evolução, começava a era da informatização dos processos. O resultado é que o trabalho, antes feito de modo artesanal, tornava-se mais ágil. No mesmo ano, a Gazeta passava a ter edições de terça a sábado e consolidava-se como o jornal de maior tiragem na região.

1994
Começavam a chegar os primeiros 36 computadores para a redação da Gazeta, após o governo autorizar a importação dos equipamentos. Com isso, as máquinas de escrever utilizadas para a produção dos textos no dia a dia deixavam de ser usadas. O processo de informatização foi concluído em 1995.

1996
Cada vez mais presente no dia a dia da comunidade regional, a Gazeta passou a circular também às segundas-feiras.

1997
O jornal passou a ser impresso em cores. Para isso, foram necessários ajustes na impressora rotativa, que já tinha quase duas décadas de operação. A capacidade de produção cresceu, com seis exemplares impressos a cada segundo, numa capacidade de 16 mil unidades por hora. Foi nesse período que chegou a primeira câmera fotográfica digital.

2006
Em mais uma etapa do processo de qualificação gráfica, a Gazeta começou a implantar o CTP, sistema em que as chapas de alumínio usadas na rotativa são gravadas diretamente do computador. Graças ao investimento, o tempo de preparação das páginas para impressão passou para cinco minutos.

2009
Entrava no ar, em 9 de novembro, o Portal Gaz, plataforma digital da Gazeta do Sul. Atualizado em tempo real com os principais acontecimentos de Santa Cruz do Sul e da região, o portal cresceu, chegando a quase 100 milhões de acessos ao longo de 2019. Além de reportagens, galerias de imagens e áudios, o Gaz reúne colunistas, blogs e tem forte presença nas redes sociais, gerando interatividade com leitores e parceiros comerciais.

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2010
Inaugurado o novo parque gráfico da Gazeta do Sul, com 1,1 mil metros quadrados. Também foi nesse ano que o jornal, pelo terceiro ano consecutivo, chegava à final do prêmio da Associação Rio-grandense de Imprensa.

2019
Acompanhando as tendências dos principais veículos de comunicação do Brasil e do exterior, a Gazeta Grupo de Comunicações conclui o processo de integração das redações do jornal impresso, Portal Gaz, rádio e Editora Gazeta. Com isso, a produção de conteúdo jornalístico ganha cada vez mais agilidade em todas as suas plataformas.