Ainda que tenha passado um tanto despercebido na região, o universo da aviação e da aventura registrou perda nos últimos dias, e a seção presta homenagem a este personagem. No dia 16 de março, morreu em Brasília o suíço-brasileiro Gérard Moss, aos 66 anos, em decorrência de complicações por Mal de Parkinson.
Moss deu duas vezes a volta ao mundo em aviões de pequeno porte. A primeira foi entre 1989 e 1992, quando, num Sertanejo, fez o percurso ao lado da esposa, Margi. Já em 2001 fez a viagem sozinho, num Ximango PT-ZAM, entre 20 de junho e 28 de setembro, com partida e chegada no Rio. Os brasileiros puderam acompanhar o percurso aos domingos, no Fantástico, da Globo.
Pois a segunda viagem teve relação com Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. Moss veio se preparar nos aeroclubes das duas cidades, onde havia um Ximango à disposição para treinar. A Gazeta do Sul recuperou a história da visita de Moss no suplemento Magazine de 12 de agosto de 2017, quando inclusive fez contato com o aviador. Essa segunda viagem resultou no livro Asas do vento: a primeira volta ao mundo num motoplanador, pela Record. Em 100 dias, percorreu 55 mil quilômetros, visitou 40 países e fez 60 escalas.
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Nascido na Inglaterra e criado na Suíça, Moss se mudou para o Rio em 1980. Em 2006, se fixou em Brasília. As aventuras dele resultaram em outros livros, como Volta por cima e Loucos por ti, América; mais recentemente, em defesa ambiental, se dedicou a projetos sobre os rios voadores da Amazônia.
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