A publicitária Cíntia Mara da Luz, moradora de Santa Cruz do Sul, comemora neste ano o seu primeiro Dia das Mães. Depois de uma década tentando engravidar, ela e o marido Júlio Felício adotaram um casal de irmãos no ano passado. Eles optaram pela adoção tardia e, de uma hora para outra, encheram a casa no Bairro Centro com a alegria de Pedro, de 8 anos e da mana Alice, de 9 anos (nomes fictícios). “O que nos encorajou a adotar foi uma pergunta feita pela assistente social: se nós queríamos ter filhos ou sermos pais”, contou Cíntia. Muitos casais têm filhos, no entanto, não são todos que conjugam de forma correta os verbos proteger, amar e cuidar.
Cíntia, que sempre considerou a adoção como uma possibilidade, recebeu as crianças em agosto do ano passado, situação que faz dela estreante no rol de homenageadas deste domingo. “Eles me chamaram de mãe desde o momento que ficaram sabendo que queríamos adotá-los. Nós temos aqui um encontro de almas. Eu tenho certeza que nos encontramos nesta vida para concluir a nossa jornada como família”, disse a mãe, ao destacar que Alice e Pedro preencheram a rotina do casal e da vó Maria. Agora são cinco na mesma casa, completando o sentimento do amor, na tradução literal do que é ser família.
LEIA MAIS: O novo Dia das Mães: das estreantes e dos filhos a distância
Publicidade
Ainda falta finalizar o processo de adoção junto à Justiça. Por causa disso, a reportagem usou nomes fictícios para falar dos filhos de Cíntia. Pelo mesmo motivo, na foto de mãe e filhos registrada para a Gazeta eles não podem aparecer de frente, ao lado da mãe. Sem poder ir à escola e com a dissertação de mestrado pausada, Cíntia, Pedro e Alice descobrem o sabor da brincadeira.
A casinha de bonecas, feita pelo pai Júlio, compõe o cenário para a diversão. Ora eles estão ali, ora com as tarefas escolares. A mãe supervisiona, ensina e cuida. Aproveita toda a proximidade para aprender com as crianças. “Eu sinto que todos os dias são das mães. Este domingo será mais um, o primeiro que eu posso comemorar com os meus filhos”, disse a mãe Cíntia. Filha única, ela sempre quis mais de um pequeno em casa. Sonhava com um trio de crianças. “Eu me imaginava mãe, mas não pensava na gravidez, olha só que coisa. Acredito que era para ter sido assim”, complementou.
LEIA TAMBÉM: Escolinha de Santa Cruz promove drive-thru de Dia das Mães
Publicidade