Colunistas

A cultura perdeu Martin Amis, um mestre das letras

No dia 19 de maio, uma sexta-feira, circulou em todo o ambiente cultural a informação da morte, naquela data, do escritor inglês Martin Amis, aos 73 anos, ocorrida na Flórida, nos Estados Unidos. A notícia pegou de surpresa a todos os que apreciam alguns dos melhores livros já escritos em todos os tempos, no rol de cujos autores ele merece ser inserido. Ele fora acometido de um câncer no esôfago, contra o qual vinha lutando e que, no final, o silenciou.

Amis está entre os escritores que podem ser chamados de mestres, não por um texto esporádico, mas por cada novo livro que davam por concluído. Entre seus conterrâneos ingleses, de um dos mais nobres conjuntos literários em realidade global (bastaria referir ainda Ian McEwan, Nick Hornby e Julian Barnes para se aperceber da grandeza dessa geração), Amis era consenso absoluto.

LEIA TAMBÉM: A Rússia visitada pelas bordas ao longo de 61 mil quilômetros

Publicidade

Filho de outro grande escritor, Kingsley Amis (1922-1995), cujo Lucky Jim, editado no Brasil pela Todavia, é de leitura obrigatória), Martin sofreu influência direta dele, assim como de Christopher Hitchens e Saul Bellow.

De Martin, quase toda a obra está disponível no Brasil. Coube à Companhia das Letras editá-lo, proporcionando-nos clássicos como A zona de interesse, Trem noturno, Casa de encontros, A informação, Lionel Asbo: Estado da Inglaterra, A viúva grávida e tantos, tantos outros. Para ler e reler. Amis estava casado com a jornalista americana Isabel Fonseca, ela própria autora de um maravilhoso romance, Apego, de 2008, no Brasil igualmente editado pela Companhia das Letras.

LEIA MAIS TEXTOS DE ROMAR BELING

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

Share
Published by
Carina Weber

This website uses cookies.