Copa do Mundo

A Copa do Mundo não acabou do jeito que Tiago Rech gostaria

Definitivamente, não era dessa forma que a Copa do Mundo de 2022 no Catar acabaria, conforme os planos e a quase convicção do santa-cruzense Tiago Rech. A convite da Fifa, dentro de um seleto grupo de Fan Leaders (torcedores-símbolo) de diferentes regiões do País, ele segue em Doha, já desde a véspera da partida inaugural dessa competição, no dia 20 de novembro.

Esteve lá, no estádio, para conferir a vitória do Equador sobre os donos da casa, na abertura. E esteve igualmente em cada jogo da Seleção Brasileira, até a fatídica derrota nos pênaltis para a Croácia. Mesmo diante da enorme frustração, seguirá no Catar até o encerramento do certame, com a grande final neste domingo, 18, entre Argentina e França.

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Uma final na qual era para o Brasil estar, em busca da tão almejada sexta taça. Era. A saída precoce, e tão traumática, nas quartas de final adiou o sonho e constituiu um enorme balde de água fria no Movimento Verde e Amarelo, formado por milhares de torcedores da equipe canarinho que acompanham a Seleção há muitos anos.

Tiago integrou-se a esse grupo, em Doha, e passou a participar ativamente dos preparativos a cada novo jogo do Brasil. Chegavam com antecedência ao estádio, a fim de ornamentar os espaços nos quais se concentravam. A confiança era plena.

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Como legítimo torcedor símbolo do FC Santa Cruz, razão pela qual foi convidado pela Fifa, pela condição de torcedor solitário (em uma partida do Santa Cruz contra o Grêmio, ainda nos tempos do Estádio Olímpico, em Porto Alegre, em 2012), Tiago tinha sempre a emblemática bandeira do Galo à mão. Assim, divulgou amplamente o Brasão do clube do coração e, por extensão, a cidade de Santa Cruz do Sul entre todos os torcedores que foram à Copa do Catar.

Uma vez que ele interagiu com visitantes do mundo todo, bem como com o staff da organização, tanto o da própria Fifa quanto o da Seleção Brasileira, se a jornada dele no Catar não acaba com o Brasil na final (logo, sem a taça), ainda assim a missão de representar o futebol gaúcho e Santa Cruz do Sul foi muito, muito bem cumprida.

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Agora, a Copa é entre os atuais campeões e os hermanos

Assim como assistiu à fatídica partida do Brasil contra a Croácia, Tiago Rech esteve em muitos jogos da Copa, envolvendo diferentes selecionados. E conferiu igualmente a semifinal da Croácia contra a Argentina (a mesma na qual a seleção canarinho era para ter estado em campo).

Daquela partida, sobressai o franco reconhecimento de Tiago a Messi. “Ele realmente joga demais”, comentou nessa sexta-feira, 16, por telefone, a partir de Doha, para a Gazeta do Sul. “Acho que ele merece mesmo essa Copa. Sei que tem todo o tal ranço com os argentinos, mas a Argentina vem muito forte. Apesar de que a França é a França…”

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Frisa que o público local, do Catar, acabou criando uma identificação imediata e muito forte com Marrocos, e torceu muito pela seleção do Norte da África. “Eles ganharam a simpatia de todo mundo por aqui”, salienta. “E ficaram todos novamente muito chateados por Marrocos também não ter conseguido ir para a final.”

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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