Os ataques cibernéticos contra os usuários domésticos e corporativos continuam em alta e somente no primeiro semestre de 2015 mais de 3 milhões de novos tipos de códigos maliciosos foram criados com diversos objetivos, sendo o principal deles roubar dados confidenciais das pessoas e das empresas, com destaque aos dados bancários e de cartões de crédito.
O número foi apurado pela G Data, fornecedora de soluções de segurança digital, representada no Brasil pela FirstSecurity. A expectativa é que até o final do ano o número supere a marca de 2014, quando foram registrados mais de 5.998.685 novos códigos maliciosos. Os ataques mais frequentes são protagonizados por adwares (escondidos em propagandas) e PUPs (programas potencialmente não desejados, em inglês), mantendo-se a tendência do último semestre do ano passado.
Os adwares bombardeiam os usuários de computador com publicidade intrusiva enquanto que os PUPs são programas que acompanham os programas gratuitos (freeware) voluntariamente instalados pelos usuários. Em ambos os casos, estes códigos executam funções maliciosas. Muitas barras de navegação são instaladas a partir dos instaladores destes programas e são capazes de alterar a configuração dos navegadores web ao gosto dos criminosos com a finalidade de redirecionar o trafego web além de terem a desinstalação dificultada. Na maioria dos casos o usuário não sabe como se livrar destas pragas.
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Muitos dos programas PUPs bombardeiam os usuários com publicidade dos mais diversos tipos, em sua maioria para atrair as pessoas para sites falsos, contaminados com diversos tipos de vírus de computador.
Se for analisado o conteúdo das páginas web infectadas, é possível comprovar que quase 27% dos websites trataram de assuntos relacionados à Saúde, seguido por assuntos de Tecnologia da Informação (11,6%). Depois aparecem as páginas que oferecem pornografia, com 9,6%. Pela primeira vez aparece na lista as páginas e serviços de Namoro/Relacionamento, com 4%. Estes sites oferecem encontros amorosos e convidam os usuários a subscreverem a serviços “premium” ou para chamadas de tarifação especial.
Em muitas ocasiões os criminosos cibernéticos são capazes de manipular um website legítimo para depois atacar seus visitantes. Eles também criam páginas maliciosas que são conectadas a páginas legítimas e que podem confundir o usuário. Com isso, os usuários acabam contratando serviços que podem levar a estes sites contaminados. Alguns países são atrativos para esta modalidade de atividade dos criminosos pela infraestrutura oferecida e pelos baixos custos. A maioria dos websites verificados pelos especialistas da G Data possuem seus servidores nos Estados Unidos (9,5%), China (também 9,5%), França (8,2%) e Ucrânia (5%).
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Com informações da FonteMidia.
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