O percentual de motoristas autuados por embriaguez na Balada Segura vem caindo no Estado. Quando a operação começou em Porto Alegre, em 2011, o índice era de 12%, ou seja, doze em cada cem motoristas abordados dirigiam sob o efeito de álcool ou recusaram-se a fazer o teste do etilômetro. De lá pra cá, essa proporção vem reduzindo gradualmente (com um desvio na curva em 2013), chegando a 7% nesse primeiro semestre de 2017, conforme balanço realizado pelo Detran/RS.
O balanço leva em conta as autuações por teste positivo e as recusas nos municípios que adotaram a Balada e no Litoral, onde ocorrem blitze no período de veraneio. Em 2011, quando somente Porto Alegre tinha Balada Segura, foram 5,3 mil abordagens e 647 autuados por teste positivo ou recusa. Em 2012, os oito municípios conveniados somaram 33,6 mil condutores abordados e 3,7 mil autuados por embriaguez.
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Três anos depois, em 2015, quando já eram 28 municípios conveniados, o número de abordagens saltou para 80,9 mil e as autuações para 7,4 mil, baixando a proporção de motoristas flagrados sob o efeito de álcool ou que se recusaram. No ano seguinte, o programa continuou crescendo, e as abordagens também. Foram 103,5 mil abordados, e 8,1 mil autuados, ou seja, 8%. Neste ano, a tendência segue em queda. Dois 70,2 mil abordados de janeiro a junho, 4,7 mil foram autuadas por teste ou recusa, um percentual de 7%.
Para o diretor-geral do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski, o balanço do semestre indica que está em curso uma alteração de comportamento. “A mudança cultural no trânsito é um trabalho de longo prazo, na qual a fiscalização tem um importante papel. A Balada Segura começou em Porto Alegre em 2011 e vem crescendo com consistência. Os resultados estão nos números.”
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