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A 100 dias para início da Olimpíada, Rio recebe a chama simbólica na Grécia

A exatos 100 dias para o início dos Jogos do Rio, a chama olímpica finalmente chegou às mãos do Brasil. A cerimônia no Estádio Panatenaico, em Atenas, foi realizada nesta quarta-feira, 27, e marcou o fim da passagem da flama pela Grécia para, enfim, ser entregue ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, Carlos Arthur Nuzman.

Como já se tornou tradição, o Estádio Panatenaico, palco da primeira Olimpíada da Era Moderna em 1896, recebeu a passagem da chama. Depois de rodar por toda a Grécia, a flama agora é de responsabilidade brasileira. Mas antes de chegar ao País, ela ainda passará pela Suíça, onde ficará até a próxima terça-feira, para, só então, embarcar para o Brasil.

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Presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzmann
(Foto: Divulgação/Rio2016)

“O Rio está pronto para fazer história. O esporte é nosso mundo, a chama olímpica é nosso norte”, disse Nuzman. “Nunca estamos sozinhos. Sem a ajuda do presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, e toda sua equipe, estaríamos sem rumo. Mas sabíamos que o governo e o povo brasileiros nos apoiariam.”

Sem a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, que desistiu de ir à Grécia em meio à crise política no Brasil, Nuzman se tornou o representante do País na cerimônia, ao lado do ministro do Esporte, Ricardo Leyser. E o presidente do COB fez questão de exaltar o clima de união para os Jogos.

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“Os Jogos Olímpicos pertencem a todos os povos, a todos os países e à humanidade. Queremos manter a promessa de fazer todas as pessoas participarem dos Jogos. O Brasil aguarda pela chama olímpica com paixão. Vamos levar a experiência olímpica a todos os cantos do País, que é bonito por natureza”, comentou.

O evento desta quarta seguiu o tradicional protocolo repetido a cada edição da Olimpíada. Com bandeiras da Grécia e do Brasil posicionadas no centro do estádio, crianças interpretaram os hinos nacionais de ambos os países, além do olímpico. Houve apresentação de músicas e danças típicas das duas nações.

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Batuque da banda Quilombo, com roda de capoeira, representou a cultura brasileira
(Foto: Divulgação/Rio2016)

A chama olímpica percorreu seus últimos metros em território grego. Depois de percorrer 27 cidades do país nas mãos de 450 condutores, finalmente passou a ser de posse brasileira. E após uma breve escala na Suíça, chegará ao Brasil, onde rodará por mais de 300 cidades, entre elas Santa Cruz do Sul, até a cerimônia de abertura no Rio, marcada para o dia 5 de agosto.

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