O Fluminense recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e conseguiu um efeito suspensivo da dívida que tem o Grêmio na faixa de R$ 4,5 milhões. O valor é referente a um empréstimo feito pelo clube gaúcho em 2013. O Grêmio chegou a sugerir alternativas, como o repasse de jovens atletas. Mas não houve acerto.
Enquanto isso, o Cruzeiro entrou com recurso na Justiça do Trabalho para pedir que a decisão de rescisão unilateral do meia Robinho, provocada pelo clube, segundo decisão de primeira instância, seja revogada. O fim do vínculo de trabalho entre as partes foi homologado na CBF, e Robinho já assinou com o Grêmio.
O recurso pleiteia apenas que não seja declarada uma rescisão unilateral, por vontade do clube celeste, que divulgou, no dia 5 de maio, que iniciava um processo de rescisão amigável com o meia e com Edilson. O segundo, de fato, acertou o fim do contrato e está livre no mercado.
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A alegação do Cruzeiro no documento é de que Robinho “forçou” uma rescisão unilateral, utilizando-se de um comunicado à imprensa. O objetivo do meia, segundo a defesa do clube, era ficar livre para assinar com outra equipe.
De acordo com o Tricolor, a negociação só “teve o ok” após a decisão jurídica e rescisão protocolada no BID da CBF. O meia obteve a liberação após entrar na Justiça contra o Cruzeiro por atrasos em seus pagamentos, caso semelhante no desfecho de Thiago Neves, que também trocou Minas Gerais pelo Rio Grande do Sul. Desta forma, o departamento jurídico não colocou empecilhos para a conclusão da negociação.
Já a troca de Luciano por Everton, do São Paulo, ficou distante. Há uma discordância sobre como ficaria a divisão de porcentagem dos direitos econômicos (o Grêmio comprou 50% dos direitos de Luciano quando ele estava no Leganes, da Espanha, e o São Paulo tem 100% de Everton). Outra questão é uma suspensão de três jogos de Luciano na Copa Libertadores, por causa de uma briga no Gre-Nal. Com isso, ele só poderia jogar a última rodada da fase de grupos. Com isso, o São Paulo entende que para assumir essa exposição e risco precisaria de alguma vantagem no negócio, pois Everton está liberado para atuar na competição.
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