As classificações regular e péssimo predominaram na avaliação das principais rodovias da região do Vale do Rio Pardo na Pesquisa CNT de Rodovias 2024. O estudo é o mais abrangente sobre a infraestrutura rodoviária no Brasil. Divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo Sest Senat, o levantamento avaliou 111.853 quilômetros de vias pavimentadas em todo o Brasil, o que corresponde a 67.835 quilômetros da malha federal (BRs) e a 44.018 quilômetros dos principais trechos estaduais.
Entre as rodovias da região, em relação ao estado geral, a classificação péssimo foi atribuída à RSC-153 (Soledade a Vera Cruz); ao trecho da RSC-471 de Pantano Grande a Canguçu e à RSC-481 (da RSC-287 até Cerro Branco e de Sobradinho até Cruz Alta).
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O conceito regular ficou com o trajeto da RSC-287 de Santa Maria a Novo Cabrais e de Vera Cruz a Tabaí, com a BR-471 (Santa Cruz do Sul – Pantano Grande); com a BR-290 (Eldorado do Sul – Pantano Grande) e com a RSC-453 (Venâncio Aires – Lajeado). O único segmento considerado bom foi da RSC-287 entre Novo Cabrais e Vera Cruz (no ponto do viaduto da RSC-153).
A classificação do estado geral compreende três principais características da malha rodoviária: o pavimento, a sinalização e a geometria da via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes. As informações da pesquisa têm utilidade prática para os transportadores, na medida em que os auxiliam no planejamento das rotas e na estimativa dos impactos da condição das rodovias nos seus custos operacionais.
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As informações da pesquisa foram obtidas a partir de levantamento de campo realizado por 24 equipes ao longo de 30 dias (de 24 de junho de 2024 a 23 de julho de 2024). A coleta foi realizada de forma 100% digital, com o uso de novas tecnologias e de inteligência artificial, resultando em maior precisão e confiabilidade das informações.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), por meio de empresa contratada, iniciou em dezembro melhorias no asfalto da RSC-471, entre Encruzilhada do Sul e a ponte sobre o Rio Camaquã, e está programado para esta semana o começo de operação tapa-buracos na RSC-153, entre Vera Cruz e Barros Cassal. A recuperação asfáltica da RSC-481, entre Cruz Alta e Salto do Jacuí, está em pleno andamento, com foco nos dez quilômetros considerados críticos da rodovia.
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A Pesquisa CNT de Rodovias é o levantamento mais abrangente e atualizado da malha rodoviária do Brasil. São avaliadas as condições dos diversos elementos que a constituem – em um total de 22 variáveis, nas categorias de pavimento, sinalização e geometria da via. A relevância da pesquisa decorre da abrangência da coleta de campo, da sua representatividade e consistência metodológica que, ao longo dos anos, permite a comparação dos dados em uma série histórica e a análise de como os investimentos e intervenções impactam a qualidade da infraestrutura.
As avaliações das rodovias do Vale do Rio Pardo
- RSC-287: estado geral regular de Santa Maria a Novo Cabrais e da RSC-153 até Tabaí e bom de Novo Cabrais até o viaduto da RSC-153. Pavimento regular em todo o trecho, sinalizações classificadas como boas e geometria da via como boa de Santa Maria até a RSC-153 e regular da RSC-153 até Tabaí.
- BR-290 (Eldorado do Sul – Pantano Grande): classificada como regular em todas as características.
- BR-471 (Santa Cruz do Sul – Pantano Grande): estado geral regular, pavimento ruim, sinalização regular e geometria da via ruim.
- RSC-471 (Pantano Grande – Canguçu): estado geral péssimo, pavimento ruim, sinalização péssima, geometria da via péssima.
- RSC-153 (Soledade – Vera Cruz): estado geral péssimo, pavimento péssimo, sinalização péssima de Vera Cruz a Barros Cassal e regular de Barros Cassal a Soledade, geometria da via péssima de Vera Cruz a Barros Cassal e ruim de Barros Cassal a Soledade.
- RSC-453 (Venâncio Aires – Lajeado): classificação regular em todas as características.
- RSC-481 (Cruz Alta – Sobradinho e Cerro Branco até a RSC-287): estado geral péssimo, pavimento ruim e sinalização péssima.
OBS.: levantamento de campo realizado de 24 de junho a 23 de julho de 2024
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