A Rota de Santa Maria irá integrar a recuperação de trechos da RSC-287 danificados pelas enchentes de abril e maio às obras de duplicação. Em entrevista ao jornalista Lucas Malheiros no programa Radar da Rádio Gazeta 107,9 FM na quinta-feira, 19, o diretor-geral da concessionária, Leandro Conterato, especificou as ações planejadas nas regiões de Vila Mariante, interior de Venâncio Aires, e Candelária.
As reparações das pistas originais, segundo ele, serão feitas após a construção da pista duplicada. Na sequência, o tráfego será desviado para a nova rota, permitindo o bloqueio do percurso que será reconstruído.
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Com isso, será possível minimizar o impacto das obras no tráfego. Segundo Conterato, além do transtorno aos motoristas, é desafiador para a concessionária executar tais obras no sistema de pare e siga durante 24 horas em uma pista simples e em uma rodovia com alto volume de tráfego, como a RSC-287.
“Buscaremos, sempre que possível, coordenar as duas obras. Ou seja, duplicar o trecho, desviar o tráfego para a pista duplicada e assim fazer a recuperação da pista antiga sem o bloqueio no tráfego”, afirmou.
Diante dos estragos provocados pela força das águas, tanto a duplicação quanto a recuperação estão sendo propostas em novos parâmetros. O objetivo é tornar a estrutura mais resiliente às condições climáticas. Citou, por exemplo, a elevação do nível da pista e a colocação de novas pontes para que, em caso de alagamento, a água possa cruzar através da estrutura.
“Não estaremos reconstruindo igual estava antes. Será reconstruída uma rodovia com o objetivo de que não se repitam os problemas que ocorreram este ano”, salientou Conterato.
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Segundo ele, para viabilizar os trabalhos de reparação e duplicação, as obras nesses trechos serão adiantadas. “A duplicação em Mariante deve ser concluída em 2027 e a de Candelária seria para 2029. Para conseguir fazer essa compatibilização com a reconstrução, essas obras serão antecipadas para fazê-las juntas”, afirmou.
Pontos emergenciais
Outros dois segmentos da rodovia também são considerados emergenciais pela Rota de Santa Maria. Um deles é a ponte sobre o Arroio Barriga, entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul, que sofreu um colapso estrutural. O outro é a ponte do Arroio Grande, em Santa Maria, que cedeu completamente diante da força da correnteza.
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Conforme o diretor-geral, o projeto de engenharia dessas obras emergenciais está concluído. O objetivo é que, ainda no primeiro trimestre de 2025, elas tenham andamento. “Nossa expectativa é que agora, nesse finalzinho de ano, eles estejam protocolados, inclusive na Secretaria da Reconstrução”, frisou.
O projeto executivo, que já está quase pronto, deve ser finalizado ainda neste ano. A previsão é de que as obras nesses pontos críticos comecem no primeiro trimestre, após a análise e eventuais ajustes nos projetos.
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