O audácia imposta por um grupo de pessoas que tentou resgatar de dentro do Hospital Vera Cruz (HVC) um homem preso por violência doméstica cometida contra uma mulher grávida chamou a atenção da comunidade regional. O caso aconteceu na noite desta sexta-feira, 20. Ao todo, foram seis familiares do autor da agressão que tentaram acessar a casa de saúde.
Policiais militares tiveram que efetuar disparos de munição calibre 12 antimotim para controlar o grupo, que estava bastante alterado. Tiros acertaram a perna de um familiar do preso, que investia contra a guarnição, e outro disparo acabou pegando no braço de uma parente do acusado. Dois homens e uma mulher terminaram detidos pela Brigada Militar (BM).
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Outros três – incluindo o pai do agressor – fugiram após a chegada de um efetivo da Força Tática de Santa Cruz do Sul, que deslocou para prestar apoio. O comandante do 23º Batalhão Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), major Cristiano Cuozzo Marconatto, se manifestou na tarde deste sábado, 21, sobre a ocorrência inusitada. Ele classificou a ação do grupo invasor como equivocada e qualificou como adequada a resposta imediata da BM.
“Esse é um fato absurdo que não vamos admitir. Naquele momento tínhamos uma vítima de violência doméstica grávida, um agressor preso, servidores do hospital, além de outras pessoas sendo atendidas no local. E a obrigação dos dois policiais militares que estavam lá inicialmente era garantir a integridade física de todos, diante daqueles que se insurgiam contra a atuação legal da Brigada Militar”, comentou.
Para o oficial da BM, não é dessa forma que as coisas se revolvem. “Simplesmente, neste caso, os familiares do preso incitavam diversas pessoas contra os policiais, como se a Brigada estivesse cometendo um erro, quando na verdade agimos numa situação de violência doméstica, envolvendo uma pessoa que estava grávida”, complementou Marconatto. “A Brigada Militar está aí para manter a ordem pública e garantir a segurança de todos. Vamos sempre agir forte. Pretendemos de forma imediata também reforçar o policiamento em Vera Cruz, para que fatos como esse não voltem a acontecer. É inadmissível que alguém ouse fazer esse tipo de ação”, concluiu o comandante do 23º BPM.
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