Possível secretariado

O prefeito Sérgio Moraes (PL) já disse que anunciará o secretariado somente quando assumir. É uma forma de evitar que os comentários “maldosos” possam prejudicar o governo antes mesmo de começar. E não dá para dizer que está errado, pois o tribunal das redes sociais está sempre pronto para atacar tudo e todos, tendo ou não razão. De qualquer forma, as especulações ficam cada vez mais frequentes, podendo até ser criada uma categoria em sites de apostas, tamanhas são as opões ventiladas.

Aqui seguem algumas que têm aparecido com mais força e fazem bastante sentido, na avaliação política e técnica: Serginho Moraes (PL) estaria cotado para a Secretaria de Obras e Infraestrutura, dando lugar, na Câmara, para Abel Trindade. Bruna Molz (Republicanos) aparece como nome para uma Secretaria do Bem-Estar Animal (a criação da pasta está no plano de governo de Sérgio) – podendo significar uma atração do partido, que tem dois nomes na Câmara, à base do governo.

A Saúde teria como possibilidades Francisco Carlos Smidt (Novo) e Rodrigo Rabuske (PL) – se for o segundo, abre vaga para a suplente Prissila Bordignon. Atuais vereadores, mas que deixarão a Casa, Daiton Mergen (Podemos) pode ir para Esporte e Bruno Faller (PDT) para Administração (função que exerceu no governo Wenzel), Educação ou Procuradoria-Geral do Município, já que é da área do Direito.

Encaminhando para assumir

Quase diariamente, o prefeito eleito Sérgio Moraes (PL) reúne-se com sua equipe para atualização sobre as informações colhidas pelo grupo de transição. Os escolhidos pela próxima administração vão à Prefeitura, recebem o material necessário, as orientações sobre prazos, ações, projetos, funcionalismo, estrutura. Diante disso, repassam para o comando, que estará ciente da realidade vivida pelo poder público municipal. Nesta semana, por exemplo, uma importante secretaria esteve na pauta: Segurança e Mobilidade Urbana. Um encontro com a prefeita Helena Hermany (PP) estava previsto para a próxima semana, mas aconteceu na sexta-feira, como mostra a matéria na página ao lado.

Aproximação de vereadores

Terminada a apuração do dia 6 de outubro, o prefeito eleito Sérgio Moraes (PL) e o vice Alex Knak (MDB) viram no resultado do Legislativo um desafio a ser vencido. O PL mandou muito bem, conseguindo a maior bancada, com cinco vereadores; o MDB teve revés, comparado com a eleição de 2020, e continuou sem cadeiras. Podemos e PDT, com um cada, completaram o grupo de apoio a Moraes. Assim, ficaram dez na oposição (três do PP, dois do Republicanos, um do PSDB, do PSB, do PT, do Novo e do União Brasil) e sete na situação. O que se sabe, de bastidor, é que o novo governo já atraiu um e, caso se confirme o nome de Bruna Molz (Republicanos), pode somar mais dois. É a completa reversão, colocando dez na situação e sete na oposição. Indiferentemente dos lados, o que se percebeu na atual legislatura é que bons projetos passam. Os vereadores santa-cruzenses costumam avaliar o conteúdo e não o fato de ser deste ou daquele partido.

Eleição complicada para a AL

Ao se confirmar todos os nomes cotados para disputar a Assembeia Legislativa em 2026, representando o Vale do Rio Pardo, será uma eleição complicada: Bruna Molz (Republicanos), Helena Hermany (hoje PP), Nicole Weber (Podemos), Rodrigo Rabuske (PL), além dos atuais, Edivilson Brum (MDB), Airton Artus (PDT) e Kelly Moraes (PL).

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